Alexandre Kalil
Foto: Bruno Cantini
O candidato do PHS, Alexandre Kalil, concorre pela primeira vez à prefeitura de BH. Ele nunca exerceu nenhum mandato ou cargo em vida pública, mas é conhecido no meio esportivo e empresarial. Kalil já foi diretor e presidente do Clube Atlético Mineiro e também comandou a Erkal Engenharia, empresa que teve recentemente a falência decretada pela Justiça de Minas Gerais.
A Erkal também é alvo de outra decisão judicial, que condenou Kalil por ter deixado de repassar ao INSS contribuições recolhidas de seus funcionários. O empresário recorre da sentença.
Contra político? Tem certeza?
Kalil é famoso pelas frases de efeito. Na campanha, ele diz repelir apoios partidários e se diz contra a política eleitoral. Entretanto, o ex-presidente do Galo manifestou abertamente seu apoio a Marcio Lacerda na eleição de 2012. Além disso, o empresário também esteve presente na campanha de Antonio Anastasia (PSDB) para o governo de Minas, em 2010. Em 2014, ele chegou a anunciar sua campanha para deputado federal pelo PSB, mas desistiu.
João Leite
Foto: Sarah Torres
O ex-jogador de futebol João Leite teve sua candidatura anunciada em julho, com apoio de Aécio Neves e Antonio Anastasia. Na ocasião, Aécio afirmou que João Leite foi escolhido por representar a continuidade do projeto político tucano.
Já tendo atuado como vereador e deputado estadual, Leite também exerceu o cargo de secretário de Desenvolvimento Social e Esportes do Governo de Aécio em Minas Gerais. Ele chegou a concorrer duas vezes ao cargo de chefe do executivo em BH, perdendo nas duas.
Propostas e acusações
Quando deputado estadual, o candidato era ligado à bancada evangélica e foi um dos políticos que protestou contra a distribuição de kits anti-homofobia nas escolas, sob a justificativa de que o material poderia “transformar alunos em homossexuais”. Hoje, ele continua se posicionando de forma contrária à discussão de gênero em salas de aula.
Também como deputado, Leite votou a favor do Projeto de Lei 2355/11, que estipulava que os servidores da Educação de Minas Gerais recebessem os salários no modelo de subsídio e não na aplicação do piso nacional na carreira. Além disso, o candidato foi favorável ao PL 4.647/13, que propunha o reajuste salarial de apenas 5% para os trabalhadores.
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