Realizada entre os dias 8 e 10 de junho, Conferência debateu a situação da saúde em Belo Horizonte. Entre as pautas, a luta contra a precarização do SUS, a falta de recursos humanos e a violência nos Centros de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento. Ao todo, mais de 1.500 delegados, entre usuários, trabalhadores e gestores estiveram presentes no encontro. O evento é considerado o momento mais importante do setor para se definir rumos, ações e metas para a saúde em Belo Horizonte.
As propostas apresentadas durante a Conferência vão integrar o Plano Municipal de Saúde para 2018 a 2021. Ao todo foram apresentadas 90 medidas divididas em 6 eixos temáticos: saúde da família e comunidade, promoção e vigilância da saúde, urgência e emergência, atendimento hospitalar, gestão da força de trabalho e direito à saúde.
Entre as cinco propostas mais votadas na conferência, está o fortalecimento e ampliação do tratamento em saúde mental com adequação e ampliação do atendimento. A questão da segurança nas unidades de saúde também foi apontada como prioridade no Plano. Entre as demandas: o retorno imediato dos porteiros em todos os centros de atendimento da saúde, a implantação de circuito interno de segurança e o retorno da guarda municipal para as unidades.
A garantia de medicamentos em todas as unidades de saúde também apareceu entre as medidas mais votadas. Os delegados apontaram ainda que é preciso garantir e assegurar a distribuição gratuita dos medicamentos, atualizando a cada 2 anos a lista de remédios ofertados pelo sistema.
Ainda entre as propostas mais votadas, está a meta de ampliação e readequação do quadro de funcionários do setor, desde agentes comunitários de saúde até especialistas médicos. O relatório final da 14° Conferência Municipal de Saúde ainda deve ser aprovado na plenária que será realizada no dia 22 de junho. Após a apreciação, ele será disponibilizado no site da prefeitura.
Edição: Frederico Santana