Minas Gerais

OPINIÃO

Editorial | Vivemos uma encruzilhada “povo x ricos”: não podemos vacilar

Eleger Haddad é decisivo para recuperar emprego, renda e educação

Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) |
"Povo tem que estar ativo e empenhado na disputa eleitoral"
"Povo tem que estar ativo e empenhado na disputa eleitoral" - Ricardo Stuckert

Desde o início do golpe ainda em curso no Brasil, foi aberta uma “encruzilhada histórica” para nosso país e para o povo. De um lado, a possibilidade de continuar a construção de um longo caminho de independência, soberania, democracia e construção de uma nação que sirva ao conjunto do povo. Esse caminho foi colocado em xeque pelo golpe articulado pelas elites, grandes empresários, Judiciário, mídia empresarial, partidos conservadores e interesses internacionais (sobretudo dos EUA). 
A aliança do golpe tem tentado a cada dia colocar o Brasil em um caminho de submissão, entrega das riquezas, retirada dos direitos dos trabalhadores e desmonte da democracia, inviabilizando a participação do povo nas decisões do país. 
As eleições de 2018 são parte desta encruzilhada histórica. Estas podem ser decisivas nesta encruzilhada, é a eleição mais importante desde 1989. A cada dia vão ficando mais cristalinos estes dois projetos de país durante o momento eleitoral. 
Vai se tornando evidente que as medidas de prisão de Lula e inviabilização de sua candidatura são parte da estratégia do golpe, já que o projeto carregado por Lula-
Haddad-Manuela são parte das saídas para a construção de um país livre e soberano.  
De que lado você está?
A imposição do Judiciário de que Lula não poderá ser candidato e o recém registro da candidatura Haddad-Manuela provocaram reviravoltas nas intenções de voto. E as pesquisas já apontam Fernando Haddad (PT) à frente das pesquisas. 
Uma das tentativas dos golpistas, para tentar ganhar no tapetão, foi tentar retirar o interesse do povo sobre a política, tentando colocar tudo como “farinha do mesmo saco”, o que num primeiro momento refletiu em altos índices de “brancos/nulos”. Porém, aqueles que se preocupam com o país e com a própria vida não podem ficar parados neste momento. Votar em Fernando Haddad, Fernando Pimentel e em Dilma 
Rousseff, candidatos do Lula, significa mostrar que você está do lado da classe trabalhadora e da população mais pobre, do lado da democracia e do desenvolvimento nacional. 
A saída para a encruzilhada não se encerra nas eleições. Ganhando ou perdendo, os golpistas tentarão dar sequência ao golpe. Por isso o povo tem que estar ativo e empenhado na disputa eleitoral, que garantirá melhores condições para as lutas que seguem, até que o Brasil seja de fato para as e os brasileiros. 

Edição: Joana Tavares