Como forma de agregar as culturas negra e indígena, e construir um espaço de resistência, o evento Aldeia Kilombo no Século XXI acontece em Belo Horizonte, de 28 a 30 de setembro. Totalmente gratuita, a programação conta com a presença de mestres populares, professores, capoeiristas, dançarinos afro e crianças de aldeias, quilombos e periferias. O Aldeia, que é organizado pela Associação Cultural Eu Sou Angoleiro (ACESA) e pela Companhia Primitiva de Arte Negra, acontece na rua Aarão Reis, no Teatro Espanca, no Viaduto Santa Teresa e no Parque Municipal, todos no Centro da capital.
Flávia Soares, uma das produtoras do evento, conta que o Aldeia surge a partir da necessidade de grupos culturais que não têm acesso a grandes editais. Ela conta que a ideia é fazer do hipercentro de BH um espaço de convivência e de debate político. “A gente não traz somente um festival, mas um festival seguido de discussões político-culturais sobre as manifestações africana e indígena, que a cada dia têm sido esquecidas pelo poder público”, afirma.
Entre os destaques da programação, estão as rodas de conversa “Dança Afro Brasileira na Cena – Memórias e Caminhos” e “Religiosidades de Matriz Africana e Indígena e Paz Religiosa”. Mestre Conga e Dona Eliza, Mamour Bá, Tambor de Criola Rosa de São Benedito e Uai Sound System são algumas das atrações culturais. No sábado (29), haverá roda de capoeira a partir das 15h. No domingo (30), a festa é destinada às crianças. Mais detalhes sobre a programação aqui.
Edição: Joana Tavares