Salve, salve, pessoal!
Diante da situação política em nosso país e, em particular, para nós do campo progressista, não irei perguntar se está tudo bem. A imbecilidade da extrema direita brasileira, como não poderia deixar de ser, ameaça invadir o já problemático campo das rivalidades esportivas.
Se a homofobia já era um problema nos cantos das torcidas, ela agora parece ressurgir legitimada por um candidato a presidente que acha que de “gays ninguém gosta, apenas se tolera”. Casos de homofobia com referência direta a tal candidato se fizeram ouvir em São Paulo e aqui em Minas Gerais.
A rivalidade sadia sempre fez bem ao futebol, mas, infelizmente, a paixão clubista acaba contaminada e serve de máscara para o preconceito de raça, classe e gênero, principalmente.
Não podermos negar que, em um país desigual como o nosso, muitas brigas de torcida podem ser potencializadas pelas dificuldades no dia a dia da maior parte de nossa população.
Sob o iminente risco de termos um presidente que nega todos os valores humanitários, que nosso amor ao esporte seja também uma forma de amor à humanidade e à sua diversidade.
Edição: Joana Tavares