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PAPO ESPORTIVO | Sobre o fim do Ministério do Esporte

O esporte não deve ser prioridade do governo eleito de Jair Bolsonaro. E quem perde somos todos nós

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O Ministério do Esporte atua na promoção da prática desportiva em todos os níveis da sociedade
O Ministério do Esporte atua na promoção da prática desportiva em todos os níveis da sociedade - Divulgação / ME
O esporte não deve ser prioridade do governo eleito de Jair Bolsonaro. E quem perde somos todos nós

Bom, uma das mudanças já amplamente anunciadas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro é a reestruturação e reorganização das pastas ministeriais. O novo governo será composto por 17 ou 18 ministérios (quase a metade das 29 do governo Temer). A medida vai interferir diretamente em diversos pontos da minha e da sua vida, caro amigo. Mas quero me ater a uma pasta que deixará de existir: o Ministério do Esporte.

A partir do ano que vem, o Esporte passa a dividir a pasta com a Educação e a Cultura. Em 1937, durante o Estado Novo de Vargas, começa a história institucional do esporte, sempre administrado por militares e fazendo parte do Ministério da Educação. Somente em 1995 (durante o governo de Fernando Henrique Cardoso) é que nasceu o Mistério Extraordinário do Esporte, tendo Pelé como o seu primeiro ministro. A mudança para a pasta que conhecemos hoje só se daria em 2003, já no governo Lula. De acordo com seu site oficial, o ME é responsável por construir uma Política Nacional de Esporte e trabalhar ações de inclusão social por meio do esporte, garantindo o acesso gratuito a prática esportiva, qualidade de vida e desenvolvimento humano.

Quando se fala em “esporte” quase sempre se pensa nos jogadores de futebol profissionais e nos medalhistas olímpicos. Só que ele é muito mais do que isso. Temos o esporte na escola (importantíssimo para o desenvolvimento das nossas crianças) e o esporte como lazer (que a grande maioria de nós, seres humanos normais, praticamos esporadicamente). 

É bom que se diga que a decisão já era esperada já que a palavra “esporte” sequer era mencionada no programa de governo de Jair Bolsonaro no TSE. Isso não significa necessariamente que os investimentos na esfera esportiva vão acabar. Mas o alerta está ligado diante do que pode vir por aí.

Acredito que o ponto aqui não é acabar com a ministério. O problema é não saber direito a função da pasta e nem que prioridade se deve dar aos programas que incentivam a prática desportiva. É verdade que não são tantos países que possuem um Ministério do Esporte. Mas quase todas as potências esportivas possuem políticas bem definidas nessa área. A sua aproximação com a educação até poderia trazer benefícios para o esporte escolar e de base. Mas o que se vê é nebuloso demais para se traçar um panorama mais definido.

Se você acha que eu estou exagerando quando falo deste assunto, meu caro amigo, saiba que dados da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que para cada dólar investido em esporte três são economizados na saúde pública. Ou seja, o esporte salva vidas e nos livra de uma belíssima dor de cabeça no futuro.

Acabou para o Flamengo

É isso, minha gente. A derrota para o Botafogo sepultou qualquer chance de título brasileiro para o Flamengo. Agora é pensar em 2019. Paciência.

O Botafogo ainda não está salvo

Falando no Glorioso, é bom que se diga que ainda falta muito para o Botafogo se livrar do rebaixamento. Por isso, a vitória diante da Chapecoense é fundamental.

O Fluminense precisa voltar para a Terra

A derrota para o Atlético-PR pela Copa Sul-Americana provocou estragos no Fluminense. O time não se reencontrou mais depois dessa partida. É preciso acordar!

Vasco: é preciso vencer e vencer bem

Ou o Vasco derrota o Atlético-PR nessa quarta-feira (14) ou as coisas vão se complicar de verdade na Colina. Um revés seria terrível. Ainda mais pela situação do clube.

Edição: Jaqueline Deister