A seleção brasileira de futebol feminino está se preparando para o Mundial a ser disputado no meio do ano na França. A disputa não começou, mas Marta já está brilhando, como é o habitual.
Perguntada se se sentia pressionada por ainda não ter ganho o Mundial, a atleta fez questão de frisar a evolução do futebol feminino, rendendo homenagens a quem, de fato, merece: as próprias jogadoras. Citando Pretinha e Formiga, Marta relembrou uma geração de jogadores que, assim como ela, há pelo menos 25 anos superam as dificuldades financeiras e o preconceito para se manterem praticando o esporte que amam e, principalmente, buscando garantir que as novas gerações desfrutem de melhores condições.
Talvez o famoso complexo de vira lata do brasileiro tente diminuir o cartaz de uma das maiores esportistas de nossa história, seis vezes eleita melhor do mundo, por não ter sido campeã mundial. Talvez com mais incentivos esse título já pudesse ter vindo.
O certo é que trajetórias de atletas como Marta falam por si sós e essa alagoana tem se mostrado gigante, não só com a bola nos pés, mas também com o microfone na mão. Já no futebol masculino, pouquíssimos conseguem sustentar posições relevantes em relação à própria profissão.
Edição: Wallace Oliveira