Minas Gerais

FUTEBOL

Democracia cruzeirense já

Clube tem 8 milhões de torcedores e 50 mil sócios, mas apenas 440 votantes

Belo Horizonte |
A torcida precisa ter voz no Clube, e o Sócio Torcedor não é mero cliente
A torcida precisa ter voz no Clube, e o Sócio Torcedor não é mero cliente - Alex Costa

O Somos o Cruzeiro é um movimento que luta pela Democratização do clube com a pauta do direito de voto para o sócio torcedor. Seu objetivo não é se posicionar contra esta ou aquela diretoria, mas sim questionar os métodos com que são eleitas – nas palavras do estudioso das arquibancadas, Irlan Simões, o clube mais parece uma “loja maçônica”.

Isto porque o colégio eleitoral do Clube, que tem mais de 8 milhões de torcedores e 50 mil Sócios do Futebol, consiste numa panelinha de aproximadamente 500 pessoas. A título de exemplo, vimos neste fim de semana mais de 3 mil pessoas votando para as eleições do Fluminense, enquanto no Maior de Minas, um clube de muito maior torcida, tivemos apenas 440 votantes no último pleito presidencial.

Há vários clubes no Brasil (Grenal, Bahia, Santos e outros) que já alteraram seus estatutos para permitir, em diferentes gradações, que o Sócio Torcedor tenha voz nas eleições de seu clube. Isso gerou um ganho enorme de transparência para as gestões dos clubes, bem como um maior sentimento de pertencimento do Sócio Torcedor, que deixa de ser mero cliente para ter participação ativa na vida de seu clube.

A torcida precisa ter voz no Clube, e o Sócio Torcedor não é mero cliente.

"Simbora, CRUZEIRO VELHO!", diria um certo torcedor celeste no Amazonas.
 

Edição: Wallace Oliveira