Trabalhadoras e trabalhadores da educação de todas as regiões de Minas Gerais paralisaram as atividades nesta quinta-feira (12). Durante a manhã, eles realizaram em Belo Horizonte o Conselho Geral da categoria e, à tarde, uma assembleia para traçar estratégias contra o descaso do Governo do Estado.
Entre as pautas das atividades, estavam a luta contra a reforma da Previdência e contra o Regime de Recuperação Fiscal – medidas do governo federal que o governador Zema (Novo) já afirmou que irá aderir –, além de reivindicações pelo fim do atraso e parcelamento dos salários, pelo pagamento integral do 13º salário de 2019, pelo pagamento do Piso Salarial, entre outras.
Resultado
Na audiência, os trabalhadores decidiram aderir ao ato nacional do dia 20 de setembro com uma greve contra a reforma da Previdência. Também será realizada uma audiência em 1º de outubro para discutir a situação dos servidores da Lei 100.
"Eles estão adoecidos há cinco, seis anos. E correm o risco de ficar abandonados pelo estado a partir do dia 31 de dezembro, data limite para que sejam encaminhados para o processo de aposentadoria”, explica a coordenadora geral do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Denise Romano, que compara a gestão de Romeu Zema a de Jair Bolsonaro (PSL), por conta da ampla retirada de direitos da população.
Salário pra PM?
Zema declarou esta semana que deve acabar com o parcelamento de salários para os policiais militares e civis de Minas a partir de dezembro deste ano. Os demais, no entanto, ainda não possuem qualquer informação ou estimativa do Executivo estadual sobre quando voltarão a receber normalmente. “Se todo mundo trabalha, todos merecem receber o salário no mesmo dia. A batalha é, ainda, pelo pagamento no 5º dia útil e tratamento igual”, ressalta Denise.
Edição: Joana Tavares