Sob a gestão do governador Romeu Zema (NOVO) alinhado à política neoliberal de Jair Bolsonaro, Minas Gerais vêm enfrentando uma série de retrocessos no ensino público. Somente no primeiro ano de gestão Zema já fechou turmas em 225 instituições e acabou com 70% do ensino integral no estado.
Na outra ponta, estudantes, professores e trabalhadores da educação organizaram os maiores atos em repúdio aos cortes no setor, os “Tsunamis da Educação” que tomaram conta do estado nos últimos meses. Agora, o setor dá mais um passo na luta com o lançamento da Frente em Defesa da Educação, das educadoras e educadores e da democracia.
“Nesse momento os nossos inimigos têm tentado dispersar as nossas forças, fragmentando nossa luta. Então essa articulação vem justamente para dar resposta a isso. Ter um espaço para coesionar as lutas é importante para canalizar nossas forças e nos dar melhores condições de vitória”, afirma a estudante Ana Vasconcelos, da coordenação da União Estadual dos Estudantes - UEE.
O lançamento da articulação aconteceu na segunda-feira (18) e contou com a participação de diversas entidades e também parlamentares. Para Valéria Morato, presidenta do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), a presença e compromisso das deputadas e deputados mineiros com a pauta é um dos grandes diferenciais da articulação. “Essa Frente vem de encontro às nossas necessidades porque vai unificar entidades mas também parlamentares em defesa do setor, que são atores fundamentais para barrar retrocessos impostos pelo governo”, pontua.
Edição: Elis Almeida