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Professores da rede municipal de Ipatinga iniciam greve no dia 16 de março

Mobilização se unirá à paralisação da rede estadual de educação, que está em greve desde fevereiro

Brasil de Fato | Belo Horizonte (MG) |
Professores do município em ato pela cobrança do piso salarial nacional - Nilmar Lage

Desde a tarde de terça-feira (10), o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), subsede de Ipatinga, começou uma rodada de negociação com o prefeito Nardyello Rocha (Cidadania), reivindicando principalmente o reajuste do piso salarial nacional para as trabalhadoras e trabalhadores em educação na cidade.

Antes da reunião com o prefeito e a secretária de educação Eva Sônia, o sindicato promoveu um ato unificado entre as redes municipal e estadual de ensino na porta da prefeitura, chamando a atenção para o histórico de reivindicações e a atual luta para o cumprimento da Lei 3517/15, que estabelece o piso salarial.

O ato contou com uma aula pública, na qual foi apontada uma linha do tempo a partir de 2010, explicando as batalhas, conquistas e perdas de garantias da categoria. 


Professores da rede municipal de Ipatinga (MG) cobram que prefeitura cumpra o valor do piso salarial nacional / Nilmar Lage

Durante a negociação, Nardyello Rocha disse não contar com os meios necessários para cumprir o reajuste estabelecido pelo MEC (Ministério da Educação) de 12,84%. Ele ofereceu apenas 6% para que a comitiva do sindicato aceitasse em nome da classe.

Após a apresentação da proposta pela administração, o Sind-UTE promoveu uma assembleia na Escola Municipal Nelcina Rosa de Jesus, no bairro Veneza, para avaliação da categoria.

A proposta foi rejeitada e as trabalhadoras e trabalhadores em educação optaram por uma greve na rede municipal a partir de segunda-feira, 16 de março.

A rede estadual mantém uma greve que começou no dia 11 de fevereiro de 2020.

Edição: Raíssa Lopes