Hoje seria o segundo dia de trabalho de cerca de 50 mil servidores do estado de Minas Gerais. Em meio ao aumento de casos no estado, e da necessidade de reforçar do isolamento social, o governo de Romeu Zema (Novo) foi no sentido contrário e convocou os profissionais da educação a recomeçarem seus trabalhos a partir de ontem, terça (14). Porém, ações do sindicato e parlamentares conseguiram quebrar a decisão.
"A deliberação 26 do Comitê extraordinário do Covid-19 que determinava o retorno dos servidores da educação a partir de 14/04 acaba de ser suspensa por decisão liminar do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Mandado de Segurança impetrado pelo Sind-UTE MG", ecreveu a deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) às 17h30 desta quarta.
A deputada é uma das organizadoras de uma representação contra o governo, entregue ao Ministério Público de Minas Gerais e à Promotoria de Saúde do mesmo MPMG. Nesta entrevista dada ao Programa de rádio Brasil de Fato MG, a deputada conta porque os profissionais não podem voltar às escolas e porque o teletrabalho é impossível para a realidade da educação em Minas Gerais.
O programa Brasil de Fato MG vai ao ar pela sintonia 106,7 FM, na Rádio Autêntica Favela toda quarta às 18:15, sexta às 11:30, sábado às 11:00 e domingo às 7:00.
Edição: Rafaella Dotta