A bancada de esquerda da Câmara dos Vereadores se configurou com cinco mulheres que levantam as bandeiras da educação, da saúde, do direito à moradia, dos direitos dos LGBT’s, da igualdade racial, dos direitos das mulheres e do direito à cidade. Compõem essa bancada: Bella Gonçalves (PSOL); Duda Salabert (PDT); Iza Lourença (PSOL); Macaé Evaristo (PT) e Sônia Lansky (PT).

Bella Gonçalvez (PSOL)

Bella, desde 2017 atua como assessora parlamentar da Gabinetona, em coovereança com Aúrea Carolina e Cida Falabella. Assumiu em 2018 como suplente de Áurea e, nessas eleições, se reelegeu. Mulher lésbica e associada aos movimentos pelo direito a moradia, atua nas ocupações urbanas de Belo Horizonte pelas Brigadas Populares. Traz as bandeiras da luta pelo direito à cidade, pela participação popular, pelo fortalecimento dos movimentos sociais e pela diversidade e inclusão.

Duda Salabert (PDT)

A vereadora eleita com mais votos da história de Belo Horizonte com 37.613 votos. Mulher transexual e travesti, vegana, Duda é professora há 20 anos e idealizadora da ONG Transvest, que tem o objetivo de qualificar travestis e transsexuais para ingressar no ensino superior, em Belo Horizonte. Mãe, foi a primeira transsexual a conseguir licença maternidade no Brasil. Em 2016 foi candidata a senadora pelo PSOL, quando ganhou mais de 300mil votos.

Suas principais bandeiras são a defesa da educação, dos direitos das pessoas LGBTs, a coalização do campo progressista da capital e o ativismo ambiental, desde o início de sua campanha prometeu plantar uma árvore para cada voto que recebesse.

Bancada é composta por duas vereadoras do PT, duas do PSOL e uma do PDT

Iza Lourença (PSOL)

Mãe, educadora popular, moradora do barreiro, Iza Lourença se elege pela primeira vez como vereadora de BH. Tem por bandeira a luta antirracista, com pautas para integração popular e diálogos com a juventude. Constrói o cursinho popular Consciência Barreiro, e a luta pelo metrô. É formada em jornalismo pela UFMG, com proximidade com os trabalhadores e dos estudantes. Integrada a Gabinetona, propõe um mandato coletivo, perpassado por diálogos com a cidade.

Macaé Evaristo (PT)

Mulher negra e militante pela educação pública de qualidade, Macaé Evaristo é referência na luta pela educação. Foi uma das responsáveis pela implementação, em Belo Horizonte, da Escola Integrada, projeto que se tornou referência por incluir a dinâmica da educação à dinâmica da cidade.

Foi Secretária pela Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), onde instituiu o Programa Bolsa Permanência, que visa garantir a permanência de alunos na graduação em situação de vulnerabilidade social. E foi Secretária Estadual da educação. Macaé defende uma escola pública, de qualidade, integrada com o território e com foco no protagonismo do estudante, além de dar atenção à inclusão e à diversidade.

Dentre as cinco, quatro se elegeram pela primeira vez

Sônia Lansky da ColetivA (PT)

Médica, defensora do SUS, Sônia Lansky faz parte da ColetivA uma proposta de mandato coletivo feminista em prol da defesa da saúde pública e de qualidade. A grande bandeira da ColetivA é a busca por uma saúde pública de qualidade em Belo Horizonte, com enfoque na saúde da criança, do adolescente e das mães.

Dentre suas pautas, está a construção da Maternidade Leonina Leonor, coalização de políticas públicas para o enfrentamento da violência contra a mulher e para a redução das desigualdades sociais.

Aliado progressista

Bruno Miranda (PDT), cirurgião-dentista, historiador e servidor público. Atuou como Secretário na gestão de Alexandre Kalil (PSD), com projetos voltados para o uso do território, Miranda apoia pequenos empresários, a Economia Popular Solidária e demais projetos que estimulem a economia local. Também foi Secretário de Esporte e Lazer da PBH, implementando aparelhos de ginástica em praças e fomentando políticas que estimulem a utilização do espaço público.

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Edição: Elis Almeida