O Atlético ainda está na luta pelo título. Óbvio. Basta ver a tabela de classificação. Há uma semana, as perspectivas eram diminutas. Analisavam os comentaristas. Bastou a derrota para o Vasco. As análises são controversas. Mudam a cada minuto. A cada rodada. E as avaliações dependem das trajetórias das rodadas.
Mais ainda. Vi do G1 nesta quarta-feira: Galo precisa da perfeição. Como? A partir do desempenho no segundo turno? E os outros concorrentes? Vi nos sites de Minas, na segunda e na terça: só a vitória o mantém vivo. Depois de garantirem que a superação sobre o Vasco era natural. Daí, o recuo. Vi debates sobre as deficiências da defesa, da incompetência do ataque, das maluquices do treinador. Do elenco e técnico sem condições de acabar com a fila de quase 50 anos sem o segundo título nacional.
As análises são controversas. Mudam a cada minuto. A cada rodada
Se a conquista fosse definida desta forma, teríamos uma lógica. Isso não existe no futebol. Sasha, Savarino, Vargas e outros foram contestados. E, de uma hora para outra, Savarino se transformou em herói.
O Galo, em 1971, não era o favorito. E um jogador sem qualificação, pelos critérios da época, se tornou um herói. Dadá Maravilha. Em outras oportunidades, estaria nesta condição.
Valem a qualidade do elenco, o acaso, as muitas contingências, o sobrenatural de Almeida. E o apito inimigo. Ou amigo. Uma coisa é certa: nos próximos dias, teremos capacidade de avaliar as chances. São tantas especulações! E o Galo tem, mais importante, o amor incondicional de sua verdadeira torcida. Estaremos vivos, em qualquer circunstância.
Edição: Wallace Oliveira