Nesta manhã (28), atingidos interditaram as obras realizadas por empreiteiras da Fundação Renova no parque de exposições da cidade.
Os atingidos reivindicam retorno do auxílio financeiro emergencial em seu valor integral, visto que o auxílio foi reestabelecido por conta dos impactos da pandemia, porém em valor inferior, e reforma urgente das casas, já que muitas foram trincadas e tiveram estrutura comprometida. Os atingidos pedem, também, participação nas decisões no que diz respeito aos danos causados pelo rompimento da barragem.
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“O auxílio financeiro emergencial é uma forma de mitigar os danos econômicos em relação às demandas urgentes da vida do povo, como alimentação e água. Mas é preciso muito mais, é preciso pensar, em conjunto com os atingidos, em formas de reestruturar a economia nos territórios comprometidos pelo rompimento da barragem, e isso não foi feito. E se isso não foi feito, não se pode pensar em cortar o auxílio”. Comenta Lina Anchieta, Coordenadora Regional do Movimento dos Atingidos por Barragens que participou da manifestação.
Impacto em Barra Longa
Barra Longa foi o único município em que a lama atingiu a sede, tomando ruas, a praça central e seu casarão histórico.
Em função da lama do rompimento da Barragem do Fundão da Samarco/Vale/BHP Billiton que atingiu a cidade, os moradores convivem com metais pesados e casas com rachaduras nas paredes. Além dos impactos sociais, psicológicos e econômicos.
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Edição: Elis Almeida