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SAÚDE UFMG

Observatório de Desastres reúne análises sobre impactos da mineração no Brasil

Fiocruz e parceiros criam iniciativa para desenvolver ações que subsidiem políticas públicas em território atingidos

Belo Horizonte |

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Créditos da foto: IRR/Fiocruz Minas
“Estamos começando a tecer essa teia de informações que poderá gerar respostas importantes para os territórios” - Créditos da foto: IRR/Fiocruz Minas

Um conjunto de entidades de pesquisa científica e difusão do conhecimento lançou neste mês um projeto para desenvolver análises e propostas integradas de políticas públicas na área da saúde para redução dos riscos relacionados à mineração, tendo como prioridade a garantia dos direitos das pessoas.

Trata-se do Observatório Desastres da Mineração – redução de riscos e direitos humanos, iniciativa da Pró-reitoria de Extensão da UFMG, Instituto René Rachou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Minas), Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC-MG) e o Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (Cepes) da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz.

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No projeto, as atividades de mineração são analisadas por meio de coleta e estruturação de dados e indicadores, investigação, avaliação e monitoramento das políticas e ações dos setores público e privado, estabelecimento e articulação de redes e parcerias, promoção de debates e publicação de informes. No início, terá prioridade as áreas atingidas ou sob risco iminente de rompimento de barragens no Brasil.

Com a criação do observatório, pretende-se contribuir para ampliar a compreensão da realidade dos territórios impactos pelos desastres e seus riscos. Isso será feito com o envolvimento dos diferentes atores que atuam nas regiões vulneráveis aos desastres causados por barragens.

“Estamos começando a tecer essa teia de informações. Com isso, será possível identificar as lacunas potenciais para gerar respostas importantes para esses territórios”, comenta a diretora da Fiocruz Minas, Zélia Profeta, lembrando que, em breve, novos encontros serão marcados, visando dar andamento no desenvolvimento do observatório.

Edição: Elis Almeida