Minas Gerais

PATRIMÔNIO

Prefeitura de Belo Horizonte realiza mapeamento da capoeira na cidade

Iniciativa, que pretende dar base apolíticas públicas, é feita online e podem participar capoeiristas, mestres e grupos

Belo Horizonte | Brasil de Fato MG |
Informações farão parte do registro da capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial de Belo Horizonte - Foto: Poliane Brandão / Agência Minas

Um mapeamento online da capoeira em Belo Horizonte está sendo realizado pela Prefeitura Municipal desde a semana passada. O objetivo é identificar e conhecer melhor a prática cultural da cidade, capoeiristas, mestres e grupos, para subsidiar a formulação de políticas públicas ao setor. Os interessados podem preencher o formulário disponível neste site.

“Em Belo Horizonte, existem diferentes grupos de capoeira, com condições socioeconômicas diversas, processos históricos específicos e localizados de maneira espalhada na cidade. Desse modo, o formulário permitirá identificar não só quem e onde estão os praticantes, mas as formas pelas quais eles dão continuidade à prática, como garantem a sua transmissão e quais são as maiores dificuldades que encontram para a manutenção da prática cultural”, ressalta Fabíola Moulin, secretária Municipal de Cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura.

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Patrimônio Cultural Imaterial

As informações coletadas também farão parte dos estudos para o registro da capoeira como Patrimônio Cultural Imaterial de Belo Horizonte, cuja solicitação de abertura foi aceita pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do município de Belo Horizonte, em 2018.

O registro ajuda no reconhecimento oficial da capoeira e sua importância para a cultura da cidade, além de responsabilizar o poder público pela continuidade da prática.

Após a abertura do processo de registro, a Diretoria de Patrimônio Cultural da Fundação Municipal de Cultura deve elaborar um dossiê, com o histórico da capoeira na cidade e propostas que deverão ser executadas a curto, médio e longo prazo. Esse documento será encaminhado para o Conselho do Patrimônio.

Edição: Elis Almeida