Na terça-feira (20) a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei 1071/21 que classifica atividades físicas e cultos religiosos como serviços essenciais. O PL foi protocolado pelo vereador professor Juliano Lopes (PTC) e permite que sejam realizadas atividades físicas em academias e em praças públicas, além da realização de cultos em igrejas.
Entrando na classificação de serviço essencial, quando medidas restritivas forem impostas à cidade para conter o contágio do coronavírus, esses estabelecimentos ficariam abertos. A única vereadora que votou contra o Projeto, Moara Saboia (PT), publicou uma carta aberta se expressando contrária a majoritária escolha da Câmara.
“Atividades essenciais são aquelas consideradas indispensáveis ao atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, são aquelas atividades que, se não atendidas, colocam em perigo a sobrevivência, a saúde ou a segurança da população. São atividades que se forem interrompidas podem causar inclusive a morte das pessoas. Não podemos fechar os olhos para estudos mundiais que apontam que academias estão entre os lugares com os maiores índices de contágio, exatamente por serem locais fechados”, afirma na carta.
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Edição: Elis Almeida