Minas Gerais

DESPEDIDA

Falece Juarez Araújo, presidente da Velha Guarda do Samba de BH

Grande sambista e também ativo lutador social. Velório será em Santa Luzia (MG)

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Juarez também atuava ativamente na luta pela saúde, no Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte - Heberth Zschaber / Velha Guarda do Samba de BH

Faleceu nesta quarta-feira (13) o grande sambista e lutador social Juarez Araújo. Segundo informações da Velha Guarda do Samba de BH, o velório acontece nesta quinta (14) às 15:30 e o seu sepultamento às 17:30 em Belo Vale, Santa Luzia (MG). Atualmente, Juarez era presidente da Associação da Velha Guarda da Faculdade do Samba de Belo Horizonte.

Pessoa de imenso coração conhecido sempre por ajudar o próximo

História de um grande homem

O site Almanaque do Samba fez um perfil da história do sambista. Juarez Araújo começou a cantar no interior de Minas, em Curvelo. Em 1956, se mudou para Belo Horizonte, onde cantou em vários programas de calouros: da extinta Rádio Guarani, animado por Antônio Augusto; da Rádio Inconfidência; da Rádio Pampulha, apresentado por Caxangá e sua gente; e da Rádio Jornal de Minas, apresentado por Jadir Ambrósio.

Em 1990, participou da montagem do grupo Os vocalistas Super Astral. Em 1999, foi convidado pelo compositor Silvio Luciano a participar da Velha Guarda do Samba de Belo Horizonte e se tornou presidente da associação.

Despedidas

Atuava também como conselheiro no Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte, na regional Nordeste. “O senhor Juarez lutava diariamente pelo controle social e participava ativamente das lutas da saúde e da comunidade. Sentimos por sua partida e enviamos aos parentes e amigos nossas sinceras condolências”, escreveu o Conselho.

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A Velha Guarda também se despediu, em sua página. “Pessoa de imenso coração conhecido sempre por ajudar o próximo, parte hoje por uma estrada repleta de luz, pois foi um homem grandioso em sua vida. Obrigada senhor Juarez”, despediu-se a associação. “Como ele mesmo cantava 'Sambista, seu passado de glória ficará eternamente na memória’”.

“Quero um país mais igual”

 

“É uma cultura que não tem fim”

 

Edição: Elis Almeida