Se o crime tiver sido pela internet, é importante ter prints e salvar as conversas
Nos últimos dias, vimos diversas ocorrências que envolvem LGBTfobia e racismo. Diante de uma situação em que se é vítima de preconceito racial ou devido à orientação e identidade sexual, o primeiro cuidado é não revidar, pois o Judiciário pode deixar de aplicar uma possível pena.
Em segundo, é importante identificar o agressor, onde encontrá-lo e anotar também nomes, contatos e endereço de pessoas que testemunharam o ato, caso tenha ocorrido presencialmente.
:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::
Se tiver sido pela internet, é importante ter prints, salvar as conversas, pois, para seguir com a denúncia e a efetiva punição do agressor, é importante que o máximo de provas sejam reunidas.
O próximo passo é fazer um boletim de ocorrência ou a denúncia. Algumas cidades contam com delegacias especializadas da Polícia Civil para que seja feita a investigação. No boletim, é necessário informar a intenção de processar o acusado. Para requerer indenizações, é necessário procurar a Defensoria Pública, ou um advogado, pois será necessária outra ação judicial.
Jonathan Hassen é advogado popular.
:: Conheça o podcast “Nossos Direitos” no Spotify, clique aqui! ::
Edição: Larissa Costa