Na tarde de ontem (22), organizações populares de Minas Gerais divulgaram uma nota em solidariedade à deputada estadual Beatriz Cerqueira, do Partido dos Trabalhadores.
Beatriz está sendo processada pelo governador do estado, Romeu Zema, que afirma que a deputada veiculou informações falsas a seu respeito.
Nota é assinada por MST, MAB, MTD, Levante, MAM, Consulta Popular, Sindieletro e Sindipetro
Na nota, as organizações identificam a ação de Zema como tentativa de silenciar a deputada que é oposição ao governo. “Essa tentativa do Partido Novo de silenciá-la vem em resposta a sua luta no parlamento, a exemplo de seu posicionamento contra a reforma administrativa, contra o processo espúrio de sucateamento, aparelhamento e privatização da CEMIG, COPASA e outras empresas públicas, contra o Regime de Recuperação Fiscal, por apontar as irregularidades dos projetos Mãos Dadas e Somar”, enfatizam.
Tentativa de silenciá-la vem em resposta a sua luta no parlamento
A nota é assinada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento de Trabalhadores por Direitos (MTD), Marcha Mundial das Mulheres (MMM), Movimento Pela Soberania Popular na Mineração (MAM), Consulta Popular (CP), Levante Popular da Juventude, Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na indústria energética de Minas Gerais (Sindieletro MG) e Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro MG)
Leia a nota na íntegra
Nota de Solidariedade à deputada estadual Beatriz Cerqueira
Na última semana fomos surpreendidos pela notícia de que o Governador Romeu Zema ajuizou uma ação por danos morais contra a deputada estadual e professora Beatriz Cerqueira.
Sabe-se que Zema é alinhado com a política de morte e destruição engendrada por Bolsonaro. Em Minas Gerais, o seu governo tem representado perda de direitos, carestia, privatizações, precarização e desrespeito contínuo da classe trabalhadora.
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Neste cenário, a deputada Beatriz Cerqueira não tem medido esforços nos enfrentamentos às constantes ameaças aos direitos do povo mineiro. Essa tentativa do Partido Novo de silenciá-la vem em resposta a sua luta no parlamento, a exemplo de seu posicionamento contra a reforma administrativa, contra o processo espúrio de sucateamento, aparelhamento e privatização da CEMIG, COPASA e outras empresas públicas, contra o Regime de Recuperação Fiscal, por apontar as irregularidades dos projetos Mãos Dadas e Somar. Enfim, a atuação da deputada Beatriz como presidenta da comissão de Educação, Ciência e Tecnologia, membra efetiva da CPI da CEMIG, o bom combate que trava na defesa dos direitos das pessoas atingidas pelos crimes das mineradoras, não será barrado pela crueldade necropolítica do Partido Novo.
Os movimentos e organizações abaixo assinadas reafirmam aqui solidariedade, respeito e todo apoio à deputada Beatriz Cerqueira.
Edição: Elis Almeida