Minas Gerais

CONTA DE LUZ

Movimentos ocupam Cemig por redução nas tarifas e em apoio a greve dos trabalhadores

Manifestantes permanecem na parte debaixo do prédio e devem dormir no local

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Os manifestantes pedem a redução da tarifa de energia e defendem a greve dos trabalhadores da empresa, iniciada também hoje - Reprodução

Dezenas de militantes de movimentos sociais ocuparam a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), na manhã desta segunda-feira (29), em Belo Horizonte (MG). 

A ação tem por objetivo denunciar os ataques do governo Zema aos direitos dos trabalhadores, bem como a tentativa de privatização da estatal. Os manifestantes pedem a redução da tarifa de energia e defendem a greve dos trabalhadores da empresa, iniciada também hoje. 

Em nota, o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro-MG), afirma que “a estatal está sendo desmontada pelo governo para ser privatizada e é alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa que aponta várias irregularidades cometidas pelos gestores indicados pelo governador, grande parte deles constituída de paulistas”.

::Leia também: Zema poderia melhorar a Cemig, mas prefere destruir a empresa, afirmam especialistas::

Os eletricitários, que estão em campanha salarial para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, também denunciam que a gestão da empresa, nomeada pelo governo estadual, se nega a negociar com a categoria e propõe retirada de direitos.

Movimentos sociais querem redução da tarifa

Contra a alta nos preços da energia e em solidariedade aos trabalhadores da Cemig, movimentos sociais e lideranças do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento de Trabalhadores Sem Teto (MTST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Frente Brasil Popular, Levante Popular da Juventude e Afronte.

“Não queremos a privatização da Cemig e do setor elétrico brasileiro. Estamos aqui também para abaixar o preço das tarifas de energia elétrica, pela soberania nacional e para que a CPI da Cemig seja levada a sério”, declarou Soniamara Maranho, dirigente do MAB e da Frente Brasil Popular.

 

 

 

Edição: Elis Almeida