Minas Gerais

MOBILIZAÇÃO

Em BH, nova manifestação contra a privatização da Cemig acontece nesta quinta (2)

Ato será ao meio dia, em frente à sede da empresa, e conta com a presença de Guilherme Boulos, do MTST

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Sede da empresa está ocupada desde a manhã de segunda-feira (29) - Foto: Luiz Rocha

O quarto dia de greve dos eletricitários de Minas Gerais será marcado por mais uma manifestação de rua em Belo Horizonte. Acontece nesta quinta (2), a partir das 12h, um ato unificado contra a privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). O endereço é Avenida Barbacena, número 1200, bairro Santo Agostinho.

A manifestação conta com a presença de Guilherme Boulos, dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), e faz parte da agenda de lutas construída pelos movimentos populares , em parceria com o Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores na Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro), contra a política de desmonte da Cemig e pela garantia de direitos dos trabalhadores da empresa.

::Leia também: Movimentos ocupam Cemig por redução nas tarifas e em apoio a greve dos trabalhadores:: 

Em nota, o Sindieletro afirma que “a estatal está sendo desmontada pelo governo para ser privatizada e é alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa que aponta várias irregularidades cometidas pelos gestores indicados pelo governador, grande parte deles constituída de paulistas”.

Os eletricitários, que estão em campanha salarial para renovação do Acordo Coletivo de Trabalho, também denunciam que a gestão da empresa, nomeada pelo governo estadual, se nega a negociar com a categoria e propõe a retirada de direitos.

Sede da Cemig está ocupada

Movimentos populares e sindicais ocuparam a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), na manhã de segunda-feira (29). A ação ainda permanece e dezenas de pessoas permanecem no saguão da empresa.

:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::

A ocupação tem o objetivo de denunciar os ataques do governo de Romeu Zema aos direitos dos trabalhadores, bem como a tentativa de privatização da estatal. Os manifestantes pedem a redução da tarifa de energia e defendem a greve dos trabalhadores da empresa.

Edição: Larissa Costa