Minas Gerais

EDUCAÇÃO

Em BH, moradores de periferia organizam ato por reabertura de escola neste sábado (18)

Prédio está interditado desde 2020 e a previsão de retomada das aulas é apenas em 2023

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Localizada na rua Mendes de Oliveira, 446, no bairro Santo André, a escola foi interditada após as chuvas de fevereiro de 2020 - Foto: Google Street View/Divulgação

Moradores da Pedreira Prado Lopes, umas das favelas mais antigas da capital mineira, realizam neste sábado (18), um ato em frente a Escola Municipal Carlos Goes, localizada na comunidade.  O objetivo da manifestação, que começa às 9h, é reivindicar a reabertura da escola e manifestar a insatisfação da população com o governo federal. 

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A intenção, segundo organizadores, é realizar também uma passeata pelas ruas da Pedreira para denunciar a retirada de direitos do povo da periferia e a alta dos preços dos alimentos, do gás, da gasolina e do aluguel. A manifestação se encerrará no galpão da Ocupação Pátria Livre com um almoço coletivo.

“A educação das nossas crianças deveria ser prioridade para o poder público. Isso é pensar no futuro que queremos para a comunidade e para o Brasil", afirma Débora Sá, militante do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), um dos organizadores da ação. 

Entenda o caso

No dia primeiro de dezembro, em reunião com representantes da Prefeitura Municipal de BH, a comunidade recebeu a notícia de que a escola será reaberta apenas no ano de 2023. O motivo relatado pelo poder público é de que o prédio passará por reformas. 

Localizada na rua Mendes de Oliveira, 446, no bairro Santo André, a escola foi interditada após as chuvas de fevereiro de 2020 por orientação da Defesa Civil, por estar em uma área de risco geológico.

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Dois dias após a reunião, a comunidade escolar, que questiona os prazos apresentados, organizou um ato de denúncia para acelerar a reabertura da escola. Na ocasião, três manifestantes foram detidos. 

 

Edição: Larissa Costa