Minas Gerais

INFLAÇÃO

Cesta básica em Belo Horizonte ficou 4,57% mais cara em janeiro

Salário mínimo necessário deveria ser R$ 5.997,14, aponta Dieese

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |

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O novo mínimo começou a ser pago em janeiro. A reposição não cobre sequer a inflação do último ano - Foto: Tânia Rêgo

A cesta básica ficou 4,57% mais cara em Belo Horizonte no mês de janeiro. As informações são do levantamento mensal feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). 

Um dos produtos que mais encareceu foi a batata, com alta de 42,12%, por causa da queda da oferta, em razão do atraso da colheita em algumas regiões produtoras, provocada pelas chuvas do início do mês passado.

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Em um ano, a variação foi de 6,85% na capital mineira e o custo médio da cesta, segundo o levantamento, é de R$ 632,83, isto é, 65,45% do salário mínimo, descontada a contribuição previdenciária. O tempo médio de trabalho necessário para adquirir os produtos da cesta foi de 114 horas e 52 minutos. 

Mínimo necessário 

De acordo com o Dieese, em janeiro, o necessário para atender a uma família com dois adultos e duas crianças deveria ser de R$ 5.997,14, ou seja, o equivalente a 4,95 vezes o salário mínimo atual, que é de R$ 1.212. 

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O novo mínimo começou a ser pago em janeiro. A reposição não cobre sequer a inflação do último ano, que, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 10,06%, no acumulado de 2021. 


 

Edição: Larissa Costa