Começamos o ano de 2022 com a expectativa de marcá-lo na história, esse ano tudo precisa ser diferente para quem não tem outra opção senão suportar a dureza de acordar cedo no Brasil de Bolsonaro todos os dias.
A inflação e os aumentos sucessivos no preço dos combustíveis tiram a tranquilidade de quem chega ao fim do dia exausto, mas agradecendo o emprego, o único índice que está em baixa.
É preciso que a vitória sobre Bolsonaro comece em cada canto do nosso país desde já
Sair dessa sequência sem fim de crises exigirá dos brasileiros e brasileiras a mais profunda capacidade de sonhar e acreditar que a vida pode e será melhor. É preciso recuperar entre nós o respeito, o diálogo, a empatia e a felicidade mesmo que o carnaval ainda não tenha data definida.
Viver para retomar a convivência diária que não seja permeada de incertezas e medo de uma nova onda da pandemia. E para recuperar direitos que chegaram em nossas mãos depois de muita luta. E recuperar a verdade roubada, transformada em propaganda falsa colada no ponto de ônibus.
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Se em cada quarteirão houver um brasileiro ou uma brasileira capaz de compreender a potência do que esse país pode ser, então pode ser que no final de 2022 a vitória seja conquistar a democracia e o hexa.
Em 2022 podemos conquistar a democracia e o hexa
Nos versos imortalizados na voz da grande Elza Soares, da canção “O que se cala”, diz: “o meu país é o meu lugar de fala”, isto é, só quem pode assumir a direção da locomotiva desenfreada que se transformou o Brasil é seu próprio povo e é quem pode por ele falar. E da mesma maneira que a seleção brasileira nasce de todos os bairros, becos e vielas, também de lá precisará brotar a democracia e o novo capítulo de nossa história, que faça jus a quem sai do futebol de várzea para vencer o mundo na ponta da chuteira.
Será preciso correr mais rápido que as notícias falsas
A tarefa não é simples e o tempo apertado, mas é preciso que a vitória sobre Bolsonaro comece em cada canto do nosso país desde já. Será preciso correr mais rápido que as correntes de notícias falsas, garantir uma marcação cerrada sobre o adversário, mas, sobretudo, será necessário constituir times que tenham capacidade de atuar nos mais diversos terrenos e situações.
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Transformar o debate de projeto político em um processo que aproxime mais gente, que acolha as demandas e que canalize as energias individuais em uma vitória coletiva devem ser os objetivos de quem não quer somente derrotar o Bolsonaro nas urnas, mas tirar ele, sua família e seu projeto de campo para sempre.
Nesse caso, o valor da vitória não depende de placar e valera mais a comemoração do gol, como cantava Elza “ser feliz no vão, no triz, é força que me embala”.
Edição: Elis Almeida