Trabalhadores da Rede Minas, em Belo Horizonte, paralisam suas atividades nesta segunda (21) em protesto contra os baixos salários e a falta de definição e clareza sobre o destino de todos na Empresa Mineira de Comunicação (EMC). A decisão é motivada pela falta de reposição salarial após sete anos de serviços prestados à Rede Minas e ausência de transparência quanto aos procedimentos adotados pela direção da empresa na implantação do Plano de Cargos e Salários (PCS) para os servidores da TV.
Os trabalhadores também decidiram pela greve diante da falta de interesse da direção em defender, junto à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, os trabalhadores em relação a vínculos, benefícios e direitos diante da iminente migração desses profissionais para a recém-criada EMC.
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O estopim para o movimento, além da insatisfação crescente com o comando da EMC, foi a publicação, pela empresa, de um planejamento estratégico que prevê que os trabalhadores da Rede Minas passem, a partir de março, a produzir também para a Inconfidência com “custo zero”, o que pode significar acúmulo de função sem acréscimo salarial.
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Os trabalhadores da Rede Minas exigem uma lei de carreira decente que preveja a recomposição das perdas e iguale o salário deles com o dos jornalistas e radialistas da Inconfidência, já que a intenção é unir as duas emissoras públicas em uma mesma empresa, a EMC.