“É greve é greve é greve é greve é greve. Até que Romeu Zema pague o piso que nos deve”. Essa foi a palavra de ordem que deu o tom à assembleia estadual dos trabalhadores em educação de Minas Gerais, convocada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE-MG), durante a tarde desta terça-feira (8).
15 mil professores participaram da assembleia
Ao todo, cerca de 15 mil educadores participaram do encontro que deliberou pela deflagração da greve, a partir desta quarta-feira (9).
A principal reivindicação da categoria é que o governo do estado cumpra sua obrigação e pague o piso salarial da educação.
Piso nacional é de R$ 3.845,63, Minas Gerais paga R$ R$ 2.135,64
Em 2022, o Piso Salarial Profissional Nacional foi reajustado em 33,24%, chegando ao valor de R$ 3.845,63. Atualmente, o vencimento básico de um professor ou professora em Minas Gerais é de R$ 2.135,64.
Em nota, a Deputada Estadual, Beatriz Cerqueira, que esteve na assembleia, enfatizou as consequências do descaso ao qual os profissionais da educação estão submetidos em Minas Gerais.
:: Leia mais notícias do Brasil de Fato MG. Clique aqui ::
“Os profissionais estão adoecidos, enfrentando cotidianamente assédio moral, com uma carreira estagnada e desmotivante, direitos desrespeitados. Enfrentam uma política de empobrecimento enorme! São retirados das escolas estaduais para serem substituídos por empresas, não são escutados”, lamentou a parlamentar.
Marcha pela cidade
Ainda na tarde de hoje (8), a categoria saiu às ruas de Belo Horizonte em protesto, de forma a apresentar para a cidade suas reivindicações. Partindo da Praça da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e passando pelo centro da capital mineira, a manifestação da educação se encontra com os atos convocados pelos movimentos de mulheres, em razão do Dia Internacional de Luta das Mulheres.
:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::
Edição: Elis Almeida