Na última quarta-feira o presidente Lula casou pela terceira vez e povoou o noticiário da semana. O casamento com Rosângela Silva, a Janja, já estava anunciado desde o dia em que Lula saiu da prisão ilegal, ainda em novembro de 2019. Mas pelo visto pegou de surpresa a toda mídia comercial.
As editorias de política tiraram folga na última semana e deixaram a cargo apenas a coluna social. O casamento foi coberto com riqueza de detalhes, tentando colar a pecha de ostentação ao casal por oferecerem vinho no buffet da cerimônia. Pudera, com os preços do mercado, qualquer encontro de amigos já é luxo, que dirá uma festa de casamento!
Genocida em exercício gasta mensalmente R$ 2 milhões
Enquanto os jornais comentam sobre o rótulo da cerveja, calam copiosamente sobre os gastos secretos do cartão corporativo de Bolsonaro. O genocida em exercício gasta mensalmente por volta de R$ 2 milhões, mas o problema mesmo é o menu do casamento de Lula – talvez preferissem um pouco mais de chuchu no cardápio!
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Orçamento secreto inclusive tem sido o eufemismo que a mídia comercial tem gostado de usar pra não causar nenhum constrangimento com a farra bolsonarista. Gastos na ordem de milhões de reais de dinheiro público usados para manter o governo e seus interesses particularistas, comprando o apoio do famigerado centrão, são solenemente ignorados pelo noticiário. Mas o ponto é, até a vida privada de Lula é mais transparente que os gastos públicos do governo Bolsonaro.
Casamento Lula e Kalil assombra mídia das elites
A verdade é que tem outro casamento que assombra a mídia das elites. Depois de comprovado que o apoio de Lula a Kalil aqui em Minas coloca a disputa pelo governo do Estado em outro patamar, quem anda querendo casar com Lula e passear de mãos dadas é ex-prefeito da capital. Segundo as pesquisas, recebendo o apoio de Lula ao Palácio da Liberdade Kalil passaria a liderar a corrida eleitoral contra Zema.
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Ao que parece as conversas tem avançado bem entre os partidos e é possível que tenhamos em Minas um cenário eleitoral propício para derrotar, ao mesmo tempo, Zema e Bolsonaro. Vão faltar comentaristas políticos para apreciar a amarga derrota desse projeto ultraliberal de Zema e Bolsonaro. Talvez o melhor é que sigam nas colunas sociais.
Edição: Elis Almeida