Minas Gerais

SUSTENTABILIDADE

"A história que eu cultivo”: iniciativa premia agricultores, quilombolas e indígenas

Vídeo mostra diversidade de pessoas que protegem a biodiversidade

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Ao todo, o GT recebeu 115 relatos de todas as regiões do Brasil. - Foto: Reprodução | Vídeo “A história que eu cultivo”

Por iniciativa do Grupo de Trabalho Biodiversidade da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), foi lançado no domingo (22), Dia Internacional da Biodiversidade, o vídeo final do prêmio “A história que eu cultivo”. 

A iniciativa de comunicação popular homenageou agricultores familiares, quilombolas, indígenas e povos tradicionais pelo cuidado com a biodiversidade.  Nomeada “História Coletiva – Biodiversidade Resiste”, a produção audiovisual reúne relatos de pessoas e de grupos que constroem a agroecologia. 

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“Na nossa visão, os saberes e as práticas de assentadas e assentados da reforma agrária, de camponesas e camponeses e de integrantes de povos e comunidades tradicionais são fundamentais para a proteção da biodiversidade. Seus modos de vida precisam ser respeitados por toda a sociedade”, afirma Naiara Bittencourt, do GT Biodiversidade da ANA.

Ao todo, o GT recebeu 115 relatos de todas as regiões do Brasil. Além de contar as histórias dos “Guardiões da Biodiversidade”, os vídeos mostram como é feito o armazenamento, a seleção e o compartilhamento de sementes crioulas. 

Vera Lúcia Ferreira, agricultora familiar do município de Paula Cândido (MG), enfatizou em seu vídeo o desejo que seu conhecimento seja passado adiante. 

“Quero continuar cultivando, fazendo chás, xaropes, passando os saberes para quem for chegando. A minha preocupação é a seguinte: quando a gente for, que fique o nosso conhecimento. O que aprendemos, o que gravamos na cabeça e no coração, ninguém tira”, afirma. 

Assista:

 

Edição: Larissa Costa