Uma das maiores reservas de petróleo do mundo está em território brasileiro. O pré-sal é uma camada do nosso subsolo onde se encontra uma gigantesca reserva de petróleo, cuja quantidade é estimada, aproximadamente, entre 176 a 273 bilhões de barris. Mas seu tamanho exato ainda é desconhecido. Desde quando, no governo Lula, conseguimos criar tecnologia para acessar essa reserva, os governos imperialistas dos EUA vêm trabalhando para roubá-la. De fato, roubaram arquivos secretos da Petrobrás e grampearam a nossa ex-presidenta.
O objetivo de tirar Dilma Rousseff, por meio de um golpe, era justamente saquear nosso petróleo. Uma das primeiras coisas feitas por Michel Temer, ao assumir a presidência, foi justamente tirar o controle do governo sobre os preços dos combustíveis, que passaram a ser vendidos para o povo com base no preço internacional dos barris.
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Por isso, os preços da gasolina, do gás de cozinha e de tudo que depende de combustíveis foram para as alturas. Ou seja, a fome pela qual o povo passa em função dos altos preços foi uma escolha política de Michel Temer e é uma escolha política de Bolsonaro. Bastaria um decreto presidencial para isso ser alterado.
Um crime contra a pátria
Agora, Bolsonaro quer dar a facada final em nossa soberania sobre o petróleo vendendo o pré-sal, por meio da privatização da Petrobrás, a preço de banana. A empresa já vem sendo vendida aos poucos: já se foram algumas refinarias, empresas subsidiárias e postos BR. Inclusive, essas vendas só pioraram a situação do preço dos combustíveis.
Mesmo batendo recorde de lucros, Bolsonaro inseriu a Petrobrás no Programa de Parcerias para Investimentos. Um nome pomposo para o programa de privatizações do governo. Nesse programa, está uma grande caixa de maldades. Por exemplo, o projeto de privatizar creches e unidades básicas de saúde, cobrando taxas dos usuários.
Há esperança
Hoje, se quisermos voltar a ter controle sobre o preço dos combustíveis, temos que eleger um governo comprometido com o bem-estar do povo. Porém, se privatizarem a Petrobrás, teremos muita dificuldade em mudar a atual situação do alto custo de vida.
Os mineiros sabem muito bem o que significa a privatização de uma empresa que extrai da terra nossas riquezas. A venda da Vale do Rio Doce nos tirou a capacidade de decidir sobre o uso de nosso minério e sobre a exploração em nossas serras. O minério é levado para o exterior todos os dias em milhares de toneladas, enquanto ficamos com nossos rios poluídos e com a pobreza. Modelo esse que é defendido pelo empresário Romeu Zema.
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Da mesma forma que o povo mineiro fala para Zema e para a Tamisa tirarem as garras da Serra do Curral, devemos dizer em alto e bom som que o petróleo é nosso. A Petrobrás fica, ele não.
Edição: Larissa Costa