Devido ao aumento de casos de contaminação da covid-19, a utilização de máscaras em locais fechados voltou a ser obrigatória na capital mineira, a partir desta terça-feira (14). O anúncio foi feito pela Prefeitura de Belo Horizonte, em coletiva de imprensa, na segunda-feira (13).
Inicialmente, a medida valerá até o dia 31 de julho, quando o executivo municipal espera que haja a redução da incidência da covid-19.
Dados da segunda edição do Boletim Semanal de Monitoramento, organizado pelo Comitê Popular de Combate à Covid-19 em Belo Horizonte, divulgado na sexta-feira (10), indicam que entre os dias 25 de maio e 8 de junho a taxa de ocorrência da doença para cada 100 mil habitantes chegou a 305. Conforme o documento, a velocidade da epidemia tem aumentado.
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Bruno Pedralva, secretário do Conselho Municipal de Saúde de Belo Horizonte (CMSBH), destaca que o atual cenário tem trazido desafios ao Sistema Único de Saúde (SUS) do município.
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“Alguns Centros de Saúde estão com mais de 50% de suas equipes sem médicos. E a demanda de atendimento das pessoas com covid-19 e com gripe aumentou 300%”, afirmou nas redes sociais.
Além da volta da obrigatoriedade das máscaras em locais fechados, infectologistas enfatizam a necessidade de ampliar os índices de vacinação para que o cenário não se agrave ainda mais.
Abaixo do esperado, o índice de vacinação infantil com a segunda dose sequer alcançou os 60%. Além disso, apenas 7% da população adulta de Belo Horizonte já recebeu a quarta dose da vacina contra a covid-19.
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Durante a coletiva de imprensa, a Secretária Municipal de Saúde de Belo Horizonte, Cláudia Navarro, pediu ajuda na conscientização da população quanto a necessidade da vacinação.
“A adesão ainda não é satisfatória. Então pedimos que nos ajudem com a divulgação da importância da vacina”, afirmou.
Edição: Larissa Costa