Após o assassinato de Marcelo de Arruda, em Foz do Iguaçu (PR), lideranças políticas de Minas Gerais manifestaram repúdio à violência política e se solidarizaram com a família do guarda municipal.
Nas redes sociais, o deputado federal Rogério Correia (PT) denunciou que o crime cometido no Paraná é resultado da forma bolsonarista de fazer política com ódio.
“Fazem famílias e pessoas sofrerem por fanatismo, terrorismo e extremismo”, enfatizou Correia.
Muito triste! Necessário compartilhar para denunciar o que é o fascismo, o que é o Bolsonarismo e como apregoam o ódio e fazem famílias e pessoas sofrerem por fanatismo, terrorismo e extremismo.
— Rogério Correia (@RogerioCorreia_) July 11, 2022
Não passarão!
Nossos sentimentos à família do companheiro Marcelo.#MarceloPresente pic.twitter.com/yRBIM4BTDX
Executado por um apoiador de Jair Bolsonaro, os familiares e amigos de Marcelo viram seu ente querido perder a vida durante a comemoração de seus 50 anos de idade, tendo como temática o Partido dos Trabalhadores, do qual ele era filiado.
O guarda municipal deixou a esposa e quatro filhos, o mais novo com apenas um mês de idade. A deputado estadual Beatriz Cerqueira (PT) lamentou a tragédia.
“A notícia é tão cruel, que nem acreditamos! Essa política bolsonarista a serviço da morte, assassina! Quando falamos de fascismo, é isto, assassinar quem pensa diferente”, comentou Cerqueira, nas redes sociais.
Além do assassinato de Marcelo, relatos de intimidações, ameaças e agressões, devido a posicionamentos políticos, têm aumentado por parte da oposição ao atual governo.
A ex-secretária de saúde de Juiz de Fora (MG), na Zona da Mata mineira, Ana Pimentel declarou que acredita que o bolsonarismo implementou a violência na política brasileira. “Seu maior símbolo é a arma”, afirma.
O bolsonarismo implementou uma atmosfera de ódio, ressentimento e violência na vida pública de nosso país. Seu maior símbolo é a arma. A morte de Marcelo Arruda é efeito deste ambiente político. Toda minha solidariedade aos familiares.
— Ana Pimentel (@AnaPimentel_jf) July 10, 2022
Para a vereadora de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Dandara Tonantzin (PT), a atmosfera de ódio e medo é parte da estratégia bolsonarista para se manter no poder. “Precisamos contra-atacar com luta, não tem eleição ganha”, afirma.
O Bolsonarismo tem agido com estratégia. Uma é disputar narrativas e manchetes, como a bomba de bosta no evento do Lula, a outra é intimidação chegando a ponto de assassinar um petista no seu aniversário.
— Dandara (@todandara) July 10, 2022
Precisamos contra-atacar com luta, não tem eleição ganha!
Preocupada com o acirramento desse cenário, a vereadora de Belo Horizonte Duda Salabert (PDT) questiona os rumos da política brasileira.
“Temos o diagnóstico de que a eleição deste ano será a mais violenta do país. No planejamento, estou fazendo orçamento de carro blindado e de seguranças”, relata Duda.
Temos o diagnóstico de que a eleição deste ano será a mais violenta do país. No planejamento, estou fazendo orçamento de carro blindado e de seguranças...
— Duda Salabert 🌳 (@DudaSalabert) July 10, 2022
Vendo a trágica notícia do assassinato de Marcelo Arruda, me questiono tristemente no que se transformou a política nacional
Criticando a leitura de quem culpabiliza a polarização política pelo ocorrido com Marcelo, a também vereadora da capital mineira Iza Lourença (Psol) lamentou a banalização do crime cometido contra o guarda municipal.
“Uma nojeira de quem defende a tal ‘terceira via’ contra Lula, que, desde o golpe, só faz alimentar o fascismo bolsonarista. Covardia sem tamanho”, afirmou a psolista, nas redes sociais.
Já a dirigente do PCdoB de Minas Gerais Jô Moraes, afirmou que é preciso frear o ódio em curso no Brasil. “Este país deve ser pacificado imediatamente”, completou.
Edição: Larissa Costa