Uma manifestação em frente à sede da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), na manhã de quinta-feira (11), denunciou que a estatal vem sofrendo um processo de desmonte. Os manifestantes responsabilizam o atual governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pela precarização da empresa e pelo ataque aos direitos dos trabalhadores.
Entre funcionários da Cemig, lideranças políticas e membros de movimentos populares e sindicais, centenas de pessoas participaram do protesto. Em marcha e com faixas contra a privatização da estatal, os manifestantes caminharam até a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
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Em frente ao parlamento mineiro, pediram a punição das pessoas indiciadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Cemig. Instaurada na ALMG em 2021, o relatório final da CPI pediu ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) a abertura de processo de improbidade administrativa contra 17 pessoas. Entre elas estão o atual presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi, e o vice-presidente do partido de Romeu Zema, Evandro Negrão.
A comissão também apontou outras irregularidades na condução da estatal, durante a gestão de Zema no governo de Minas, como o favorecimento de empresas e de pessoas próximas ao governador, contratações irregulares e espionagem.
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Edição: Larissa Costa