Durante um encontro dos profissionais da educação de Minas Gerais, no sábado (10), o candidato ao governo do estado, Alexandre Kalil (PSD), assinou uma carta de compromisso com a educação mineira. Convidado para participar do evento, o atual governador e candidato à reeleição, Romeu Zema (Novo), não foi à atividade.
As candidatas Lorene Figueiredo (Psol), Vanessa Portugal (PSTU), Renata Regina (PCB), Indira Xavier (UP) e o candidato Cabo Tristão (PMB) também estiveram presentes e assinaram a plataforma.
Elaborado pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE/MG), o documento apresenta aos candidatos as principais defesas e reivindicações da categoria para o próximo período.
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Entre elas, estão o cumprimento do pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional, a não adesão de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), o fim dos projetos Somar e Mãos Dadas e a não terceirização das atividades da educação.
“Nossas reivindicações dizem respeito a tudo o que o governo de Minas deixou de cumprir no último período”, destaca Denise Romano, professora e Coordenadora-Geral do Sind-UTE/MG.
Os educadores ainda demandam a retirada das ações judiciais contra o sindicato, o estabelecimento de mesa efetiva e permanente de diálogo entre o governo e a categoria e a garantia de autonomia pedagógica e administrativa das escolas.
Quanto a ausência de Romeu Zema, Denise avalia que a postura condiz com a prática exercida pelo governo do estado nos últimos quatro anos.
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“Revela o que nós já denunciamos: a falta de respeito e o desprezo com que o governador trata as professoras e o sindicato que as representam”, enfatiza.
Além de assinar o documento, o ex-prefeito de BH apresentou suas propostas para a educação mineira. Apoiado por Lula (PT), Kalil disse que as reivindicações apresentadas pela categoria devem ser consideradas o “mínimo” para um governador “que cuida, respeita e senta com a educação”.
Assim como Zema, Carlos Viana (PL) e Marcus Pestana (PSDB) não compareceram à atividade.
Edição: Larissa Costa