Minas Gerais

CULTURA

Em Belo Horizonte, artistas do MST pintam empena na 7ª edição do Circuito Urbano de Arte (Cura)

Neste ano, o festival tem como tema a “Terra” e aborda questões relevantes à população negra, indígena e mais vulnerável

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |

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Neste ano, o Cura tem como tema central a “Terra” e aborda questões relevantes à população negra, indígena e mais vulnerável - Foto: Dowglas Silva-MST

Acontecendo pela sétima vez na capital mineira, neste ano, o Circuito Urbano de Arte (Cura) conta com a participação do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Artistas do movimento irão pintar uma das empenas do circuito, na região Central de Belo Horizonte.

Entre os dias 15 e 25 de setembro, a população poderá acompanhar a produção da obra de 489 metros quadrados e 36,1 metros de altura, que será pintada no Edifício Rochedo, próximo à Praça Raul Soares.

Neste ano, o Cura tem como tema central a “Terra” e aborda questões relevantes à população negra, indígena e mais vulnerável.

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Em nota, organizadores do evento afirmam que a relação com o MST começou durante a terceira edição da “Escola de arte João das Neves”. Na ocasião, o coletivo foi convidado pelo movimento para ministrar uma oficina de Arte Pública.

“Essa vivência nos apresentou um coletivo de artistas que trilha um importante caminho cultural, pedagógico e empoderador dentro do movimento”, afirma a organização do Cura, nas redes sociais.

Para a dirigente do Coletivo Estadual de Cultura do MST Guê Oliveira, a pintura será mais uma oportunidade para o movimento dialogar com a sociedade sobre o combate à fome, a importância da agroecologia e da reforma agrária.

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“Para nós, significa muito um projeto como o Cura assumir também essa luta e é muito simbólico pintar uma fachada no Centro de Belo Horizonte, em frente ao Mercado Central, pois nos remete à discussão da fome. O alimento é direito humano e é inadmissível mais de 33 milhões de brasileiros passando fome”, enfatiza.

Edição: Larissa Costa