Nestas eleições, a polarização mais uma vez se faz presente, mas, diferentemente dos últimos anos, estamos vivenciando atos de violência que nos chocam, em atentados motivados pelo ódio, pela falta de respeito e pela intolerância. É inaceitável que normalizemos, ou que não nos indignemos, pela postura violenta dos apoiadores de Bolsonaro.
Muitos dos que estão tornando essa experiência eleitoral mais violenta se dizem cristãos e usam em vão o nome de Deus. Dizem defender a família e a liberdade, mas agem na contramão disso.
Apesar do clima de ameaça impulsionado pelos apoiadores de Bolsonaro, vemos uma campanha plural, grande, forte, motivada por bastante coragem e indignação diante de tanto desgoverno pelo qual todos nós passamos nos últimos anos.
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Ainda que o cenário esteja inseguro, vimos muita mobilização, muitas ações, muita gente em movimento para defender bandeiras de um outro país que precisamos, com educação e saúde valorizadas, com comida na mesa, emprego e uma vida mais digna.
Minas Gerais
Ainda que muitos se enganem com Zema em Minas Gerais, é preciso afirmar que a casa não está em ordem. O empresariado mineiro segue se beneficiando exageradamente às custas de isenções fiscais promovidas pelo governo retirando recursos de serviços públicos essenciais aos mineiros. Nossas riquezas naturais estão sendo saqueadas e a privatização até da educação é um fantasma que nos ronda, colocando em risco o futuro de milhares de crianças e jovens no estado.
O Novo, partido de Zema, é só mais um partido fazendo política velha enquanto tenta promover outra imagem diante da população como se fosse uma nova forma de fazer política.
Há muito para se compreender, mas o que é perceptível para todos nós é como as pessoas estão passando necessidade, precisam de emprego, lutam pela alimentação e para a manutenção dos filhos na escola.
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Em 2023 é preciso um governo que preze pela vida, pela democracia, pelo respeito, pelas nossas riquezas naturais, e que não vire o rosto para as necessidades de seu povo.
Mais educação, saúde...
Há tempos não víamos tantos artistas e pessoas notáveis da sociedade engajadas numa campanha. O momento político pede essa atenção, e não podemos vacilar. É hora de tirar do executivo e do legislativo Bolsonaro, Zema e seus aliados, e abrir caminho para um novo projeto democrático e soberano que garanta ao nosso povo mais educação, saúde, moradia, renda, emprego, respeito e uma vida mais digna.
Edição: Elis Almeida