Em novembro, a cesta básica ficou mais cara em 12 das 17 capitais estudadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior inflação de alimentos ocorreu em Belo Horizonte (4,68%), seguida de Florianópolis (2,96%), São Paulo (2,69%) e Goiânia (2,03%).
A Pesquisa Mensal da Cesta Básica do Dieese mede as variações nos preços de 13 alimentos. Na capital mineira, o preço médio da cesta é R$ 693,37, ou seja, 61,85% do salário mínimo, descontada a contribuição de 7,5% à Previdência. Em comparação com novembro do ano passado, o aumento foi de 16,54%.
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Dessa forma, em Belo Horizonte, uma pessoa que recebe o salário mínimo teve que trabalhar 125 horas e 52 minutos para adquirir uma cesta básica. Em outubro, esse tempo era de 120 horas e 14 minutos.
Entre os treze produtos que compõem a cesta, as altas de novembro se deram com o tomate (27,86%), a batata (16,75%), a banana (9,40%), a manteiga (8,90%),o óleo de soja (3,34%), o arroz (1,65%), a carne (0,89%), o açúcar (0,60%) e o pão de sal (0,06%). Por outro lado, tiveram queda o feijão (-4,22%), o leite (-2,65%), o café (-0,76%) e a farinha de trigo (-0,48%).
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Salário não dá
De acordo com o Dieese, o salário mínimo necessário para cobrir as despesas de uma família de dois adultos e duas crianças deveria ser R$ 6.575,30, isto é, 5,4 vezes o valor do mínimo oficial, atualmente fixado em R$ 1.212.
Edição: Larissa Costa