Um resgate da herança afro-brasileira, por meio de histórias íntimas, é o que pretende colocar no palco o espetáculo Herança, da Companhia Burlantins. A peça comemora os 50 anos de carreira do multiartista mineiro Mauricio Tizumba, que se apresenta ao lado de Júlia Tizumba e Sérgio Pererê, sob a direção da atriz e dramaturga Grace Passô.
As apresentações de Herança acontecem em 24, 25 e 26 de março, e 28, 29 e 30 de abril, no Centro Cultural Unimed-BH Minas, em Belo Horizonte. Os ingressos, que custam R$ 20 a inteira e R$ 10 a meia, podem ser comprados pelo site www.eventim.com.br.
Um multiartista
Há 50 anos, Mauricio Tizumba começava a sua trajetória na arte ainda muito jovem, com 15 anos de idade, na extinta TV Itacolomi. Ao longo desse tempo, se formou ator, compositor, cantor, multi-instrumentista, diretor musical e capitão de congado, fazendo um resgate da cultura popular afro-brasileira e afro-mineira.
Já atuou em 28 espetáculos com grandes nomes do teatro e da música nacional e em diversos filmes, como Batismo de sangue (Helvécio Ratton, 2007), Narradores de Javé (Eliane Caffé, 2004) e O filme mais violento do mundo (Gilberto Scarpa, 2009). Pela atuação como o jumento da peça infantil Os Saltimbancos (Cacá Mourthé), foi agraciado com o prêmio Zilka Salaberry, em 2010.
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É também idealizador da Mostra Benjamin de Oliveira e do Espaço Cultural Tambor Mineiro.
Na música, sua contribuição é fortemente reconhecida. Seu grupo de tambor mineiro participou do New Orleans Jazz Festival e por quatro edições do Landesmusikakademie Berlim, Alemanha. Teve seu primeiro disco gravado em 1981, seguindo-se mais sete discos próprios, todos com download disponível gratuito em seu site tizumba.com.br/site.
Confira alguns momentos da sua carreira:
Edição: Larissa Costa