Em resposta à proposta de reajuste salarial apresentada pela prefeitura, dividido em duas parcelas de 2,5% em agosto e 3,43% em dezembro, o funcionalismo público de Belo Horizonte inicia um movimento grevista a partir desta terça-feira (21). No mesmo dia, os trabalhadores realizam uma manifestação em frente à sede do Executivo da capital mineira, às 9h.
A recusa à proposição da prefeitura e a agenda de lutas por reajuste digno foram deliberadas na quinta-feira (16), em assembleia convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel).
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Nos últimos dias, o sindicato vem realizando uma série de reuniões com representantes do Executivo e do Legislativo da capital para pressionar pela negociação de uma proposta que atenda aos interesses dos servidores.
Na tarde de segunda-feira (20), um encontro, que contou com a presença do prefeito Fuad Noman (PSD) e do presidente da Câmara Municipal Gabriel Azevedo (sem partido), tratou sobre a proposta de unificar as duas parcelas apresentadas pela prefeitura em uma única, a partir de julho deste ano.
Perda salarial
Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam que, em janeiro, a perda salarial dos servidores já era de 7,86%. Para julho, a previsão é de que seria necessário reajuste de 11,40% e, em dezembro, de 14%.
Diante desse cenário, o sindicato manteve a convocação para a greve e para o protesto.
“O prefeito não reconhece os servidores que atendem a população de Belo Horizonte, propondo apenas 5% de reajuste no final do ano, quando a redução salarial estará em 14%”, informou, em comunicado divulgado nesta segunda (20).
Edição: Larissa Costa