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Em Minas, encontro debate realidade de mulheres com deficiência

Evento acontece em BH, nos dias 24 e 25 deste mês, e irá abordar questões como o capacitismo e violência

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Estudo do IBGE indicou que, até 2019, o país tinha 17,2 milhões de pessoas com alguma deficiência - Foto: José Cruz/Agência Brasil

Acontece nesta semana o Encontro Mineiro de Mulheres com Deficiência. As atividades começam na sexta-feira (24) e vão até o sábado (25), no Centro de Referência da Juventude (CRJ) e no Museu de Artes e Ofícios de Minas Gerais, ambos na região central da capital mineira.

O evento é organizado pelo Instituto Inclusive Nós e irá abordar temas como capacitismo, violência, educação, trabalho e beleza de corpos com deficiência. Além de mesas redondas, exposição fotográfica, feiras, mostras, intervenções culturais e um desfile de moda fazem parte da programação.

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“A cada dia vemos crescer a necessidade de se desenvolverem políticas públicas, ações afirmativas e de um novo olhar sobre temas como o capacitismo, falta de acessibilidade, trabalho, emprego e renda, violência, novas tecnologias, saúde e educação, beleza e tantos outros assuntos que integram uma vasta pauta”, destaca Rosana Bastos, idealizadora do encontro.

Totalmente organizado por mulheres com deficiência, a participação no encontro é gratuita. As inscrições, que são obrigatórias, ainda estão abertas neste link. Até o momento, mais de 200 mulheres já estão inscritas.

Realidade difícil

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que, até 2019, o país tinha 17,2 milhões de pessoas com alguma deficiência, ou seja, mais de 8% da população. O levantamento ainda demonstrou que, no mesmo ano, a cada dez pessoas com deficiência em busca de emprego, sete ficavam fora do mercado de trabalho.

Na avaliação de Rosana, esse cenário é fruto do preconceito ainda muito presente na sociedade brasileira. Como consequência direta do capacitismo, nome dado à discriminação contra pessoas com deficiência (PCD), essa população tem restringidos seus direitos.

Edição: Larissa Costa