Minas Gerais

COMUNIDADE

Mapeamento articula movimentos que atuam na pauta LGBTI+ em BH e região metropolitana

Levantamento, que está aberto até o dia 31, pretende criar rede para fortalecer ações de proteção e luta por direitos

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Há uma lacuna de uma ferramenta que canalize as ações realizadas em Belo Horizonte e na região metropolitana, afirma ativista Amanda Rodrigo - Foto: Marcelo Sant'Anna/Imprensa MG

Conhecer e articular movimentos sociais, estudantis, projetos de cultura, de saúde, de educação ou associações que atuem em pautas voltadas à comunidade LGBTI+ é a proposta do levantamento organizado pela ativista travesti Amanda Rodrigo.

Ela explica que, apesar das inúmeras iniciativas voltadas à comunidade, há uma lacuna de uma ferramenta que canalize as ações realizadas em Belo Horizonte e na região metropolitana, algo fundamental neste período de reconstrução democrática. “Precisamos nos articular para conseguir pautar e construir políticas públicas e se fortalecer como um grupo”, pontua.

A coordenadora do mapeamento ressalta ainda que a proposta otimizará o atendimento e atuação das entidades. “Se tem alguém precisando de um apoio, no Barreiro, por exemplo, nós já vamos saber qual movimento podemos acionar”, explica.

Após o levantamento, que se encerra no dia 31, a expectativa é que todas as entidades inscritas participem de um encontro presencial no dia 15 de abril, para debater as diretrizes e perspectivas da frente.

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Multiplicação da luta

O mapeamento organizado por Amanda é um dos desdobramentos do projeto Conexão das Cores, organizado pelo Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos). O projeto tem realizado uma série de formações e articulações, e construído propostas às demandas do setor, visando a multiplicação de ativistas e militantes pelo estado.

“Com o Conexões das Cores conseguimos formar 64 pessoas de diversas regiões do estado que contribuirão com a multiplicação e fortalecimento das entidades em suas regiões”, explica Rafael Sann, coordenador do projeto.

Participe

Para participar do levantamento, movimentos e entidades precisam preencher o formulário disponível aqui.

Informações ou dúvidas podem ser enviadas pelo e-mail: [email protected].

Edição: Larissa Costa