Conhecer e articular movimentos sociais, estudantis, projetos de cultura, de saúde, de educação ou associações que atuem em pautas voltadas à comunidade LGBTI+ é a proposta do levantamento organizado pela ativista travesti Amanda Rodrigo.
Ela explica que, apesar das inúmeras iniciativas voltadas à comunidade, há uma lacuna de uma ferramenta que canalize as ações realizadas em Belo Horizonte e na região metropolitana, algo fundamental neste período de reconstrução democrática. “Precisamos nos articular para conseguir pautar e construir políticas públicas e se fortalecer como um grupo”, pontua.
A coordenadora do mapeamento ressalta ainda que a proposta otimizará o atendimento e atuação das entidades. “Se tem alguém precisando de um apoio, no Barreiro, por exemplo, nós já vamos saber qual movimento podemos acionar”, explica.
Após o levantamento, que se encerra no dia 31, a expectativa é que todas as entidades inscritas participem de um encontro presencial no dia 15 de abril, para debater as diretrizes e perspectivas da frente.
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Multiplicação da luta
O mapeamento organizado por Amanda é um dos desdobramentos do projeto Conexão das Cores, organizado pelo Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos). O projeto tem realizado uma série de formações e articulações, e construído propostas às demandas do setor, visando a multiplicação de ativistas e militantes pelo estado.
“Com o Conexões das Cores conseguimos formar 64 pessoas de diversas regiões do estado que contribuirão com a multiplicação e fortalecimento das entidades em suas regiões”, explica Rafael Sann, coordenador do projeto.
Participe
Para participar do levantamento, movimentos e entidades precisam preencher o formulário disponível aqui.
Informações ou dúvidas podem ser enviadas pelo e-mail: [email protected].
Edição: Larissa Costa