Minas Gerais

Coluna

Editorial | Contra-atacar e impedir a venda de Minas Gerais

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O VII Encontro de Comitês e Movimentos Populares e Sindicais ocorrerá entre os dias 29 de abril e 1º de maio na Praça da Assembleia - Foto: Ana Carolina Vasconcelos
Zema quer vender os direitos do povo

A eleição de Lula (PT) presidente do Brasil abre para as classes populares uma importante oportunidade de recompor nossas forças e retomar nossa capacidade de iniciativa política.

Ao mesmo tempo, o período anterior, nos deixou marcas profundas. Vivenciamos retirada de direitos, desmonte do Estado e o ataque sistemático às lideranças e organizações comprometidas com os interesses do país e de nosso povo.

O cenário é de oportunidades e ao mesmo tempo desafiador. A reconstrução do Brasil passa necessariamente pelo enfrentamento organizado ao projeto neoliberal e as ideias conservadoras disseminadas na sociedade.

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Em Minas Gerais, podemos traduzir esse cenário afirmando que, para que nosso estado contribua com a metassíntese de reconstruir o país, precisamos enfrentar o projeto político, social e econômico representado pelo governo de Romeu Zema (Novo).

Se fôssemos resumir as intenções do governador em apenas uma palavra, a mais adequada seria “venda”. Zema quer vender Minas Gerais e os direitos conquistados pelo povo. É mirando este objetivo que ele executa seu projeto na educação, na saúde, no meio ambiente, na mineração, na cultura, na gestão das empresas estatais, na comunicação e na política urbana. 

É diante desse contexto que as lutadoras e os lutadores de nosso estado assumem a tarefa de construir o VII Encontro de Comitês e Movimentos Populares e Sindicais. Historicamente, essa ferramenta cumpre o papel de provocar a necessária unidade da esquerda e de impulsionar as lutas.

Mais de 200 organizações assinaram manifesto

Sob o lema “Reconstruir o Brasil com Lula, derrotar Zema e devolver Minas ao povo”, mais de 200 organizações, de cada canto de nosso estado, toparam o desafio de construir na capital mineira, entre os dias 29 de abril e 1º de maio, um palco de denúncia do presente, mas também de anúncio do futuro que queremos.

Ao projeto de Zema, dizemos que Minas não está à venda e que será o povo, forjado nas diversas lutas que constituem o nosso estado, o responsável por tomar para si as rédeas de seu próprio destino.

Como diz o refrão da música Sulamericano, da banda BaianaSystem, por aqui, estamos “traçando vários planos para poder contra-atacar”.

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Edição: Elis Almeida