A 24ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de Belo Horizonte promete reunir mais de 200 mil pessoas, no próximo domingo (9). Neste ano, o evento tem como tema central “Democracia: liberdade e direitos para todes” e começa às 11h, na Praça da Estação.
Para o Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos-MG), que organiza a manifestação, o momento é de celebrar a diversidade e, ao mesmo tempo, reivindicar direitos.
“Historicamente, a parada é uma manifestação política. É um momento festivo, com muita celebração e cores. Mas, é principalmente um momento de afirmação da nossa existência”, explica Gilberth Santos, vice-presidente do Cellos.
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Por acontecer no Centro da cidade e durante o dia, para muitos LGBTI+, em especial as pessoas trans, o evento é considerado como uma oportunidade de ocupar as ruas em segurança.
“Esse é o único dia que elas conseguem sair à luz do dia nas ruas, porque a gente vive em um país muito preconceituoso. Ali, podemos ser quem somos e mostrar para a sociedade que nós existimos, resistimos e queremos respeito”, destaca Gilberth Santos.
A programação da 24ª edição da Parada de BH conta com mais de 50 artistas da capital mineira e da Região Metropolitana, com apresentações de drag queens, grupos de dança, cantores, performances, entre outros. Serão cinco trios elétricos, que irão em cortejo até a Praça Raul Soares.
Gilberth, que também é coordenador artístico do evento, explica que, neste ano, a realização da Parada é ainda mais simbólica.
Ele avalia que, no último período, a gestão de Jair Bolsonaro (PL) aplicou uma agenda de retirada de direitos da população LGBTI+. Dessa forma, a manifestação destaca a importância da liberdade e da democracia.
“A gente veio de um governo que queria matar a população LGBTQIAPN+, retirando vários direitos conquistados. Então, a Parada traz o mote da liberdade para ser quem somos e da democracia, que precisamos”, conclui o vice-presidente do Cellos.
Para mais informações, acesse as redes sociais da organização do evento.
Edição: Elis Almeida