Minas Gerais

DESCASO

Eletricitários de MG deflagram, nesta quinta (13), greve de 24 horas por segurança no trabalho

Na semana passada, um trabalhador da Cemig de 27 anos morreu eletrocutado enquanto fazia a manutenção de uma subestação

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Greve é convocada após a morte de um trabalhador da Cemig - Foto: Clarissa Barçante/ ALMG

Eletricitários de Minas Gerais começaram, nesta quinta-feira (13), uma greve de 24 horas. A pauta central é a garantia de saúde e segurança para os trabalhadores. Na semana passada, um trabalhador da Cemig de 27 anos morreu eletrocutado enquanto fazia a manutenção da subestação Pai Joaquim, Santa Juliana, no Triângulo Mineiro.

O Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores da Indústria Energética de Minas Gerais (Sindieletro-MG), afirma que há uma escalada de acidentes na companhia, e que isto está associado às tentativas de privatização da estatal pelo governo de Romeu Zema (Novo). Além da falta de segurança no trabalho, o sindicato também denuncia que a categoria está adoecendo, muitas vezes por força do assédio moral praticado contra empregados.

“Isso faz parte do processo de precarização das condições de trabalho dentro da Cemig, com a diminuição do quadro próprio de trabalhadores, com a redução dos investimentos em qualificação e treinamento”, aponta Jeferson Leandro, do Sindieletro.

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Às 16h desta quinta-feira (13), os trabalhadores participam de uma audiência pública da Comissão do Trabalho, da Previdência e da Assistência Social da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A reunião, convocada pelo presidente da comissão, deputado Betão (PT), vai debater as condições de trabalho dos funcionários da Cemig e o pagamento devido aos trabalhadores da participação nos lucros, um compromisso que não está sendo cumprido pela empresa.

Edição: Larissa Costa