Minas Gerais

TRISTE

Com desempenho ruim, Brasil se despede da Copa do Mundo Feminina de Futebol 2023

Seleção enfrentou a Jamaica, na manhã desta quarta (2), e foi eliminada ainda na fase de grupos

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Especialistas e torcedores elegem Pia Sundhage como a principal responsável pela precoce eliminação do Brasil - Foto: Thais Magalhães/ CBF

A Seleção Brasileira entrou em campo contando com a presença da atacante Marta como titular e capitã do time, algo que não aconteceu nos últimos dois jogos. Mas logo de início, a Jamaica já apresentou suas linhas de marcação bem fechadas. O jogo, que aconteceu na manhã desta quarta (2), em Melbourne, na Austrália, terminou sem gols, o que eliminou o Brasil ainda na fase de grupos.

Esse triste cenário marcou a despedida em copas da jogadora Marta que, aos 37 anos, é titular do Orlando Pride.


Em sua última Copa, Rainha Marta se emociona muito após a eliminação / Foto: Thais Magalhães/ CBF

Estratégia

A Jamaica jogou por um empate contra a Seleção Brasileira, após empatar na estreia contra a França, com 0 a 0, e ganhar do Panamá por 1 a 0. Já a Seleção Brasileira vinha de uma vitória na estreia por 4 a 0, contra o Panamá, e de uma derrota por 1 a 2 contra a França.

A Seleção Jamaicana jogou de forma muito inteligente contra a Seleção Brasileira. Fechou muito bem os espaços, sempre aguardando um contra-ataque para tentar matar a partida.

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Do outro lado, as brasileiras dependiam somente de si para conquistar a vaga para as oitavas de final. O Brasil, que participou de todas as nove edições da Copa do Mundo Feminina de
Futebol, havia sido eliminado na fase de grupos da competição em apenas duas ocasiões: 1991 e 1995.

No primeiro tempo, a Seleção Brasileira dominou a partida no quesito posse de bola, chegando a expressivos 65% de domínio, mas sem levar muito perigo ao gol defendido pela goleira Rebecca Spencer. O primeiro tempo terminou com o Brasil muito abaixo do esperado.

Não deu certo

Para o segundo tempo, era esperado alguma mudança técnica ou tática na Seleção Brasileira, já que somente a vitória interessava para a classificação. Na primeira mudança, a técnica Pia Sundhage optou por substituir Ary Borges por Bia Zaneratto. A mudança não surtiu efeito e a Seleção Brasileira jogou todo o segundo tempo exatamente como o primeiro, errando muitos passes, sem criatividade, com qualidade muito abaixo do esperado, sem conseguir abrir o placar.

A técnica mexeu novamente no time com a entrada de Geyse, Andressa e Duda Sampaio, mas, infelizmente, não deu certo e, após quatro minutos questionáveis de acréscimo, o jogo terminou com o placar amargo de 0 a 0.

Edição: Larissa Costa