A partida que marcou a eliminação do Brasil ainda na primeira fase da Copa do Mundo feminina de 2023 foi também o último jogo da melhor jogadora da história em Mundiais. Aos 37 anos, a craque Marta resumiu: "Para mim é o fim da linha, agora".
O empate em 0 a 0 com a Jamaica foi o primeiro jogo como titular de Marta nesta que foi sua sexta Copa do Mundo. Aos 37 anos, a experiente jogadora mostrou gratidão ao se despedir da principal competição entre seleções do futebol feminino.
"A Marta acaba por aqui, não tem mais Copa pra Marta. Eu estou muito grata pela oportunidade que eu tive que jogar mais uma Copa e muito contente com tudo isso que vem acontecendo no futebol feminino do nosso Brasil e do mundo. Continuem apoiando, porque para elas é só o começo. Para mim é o fim da linha, agora. Obrigada", resumiu.
Em sua mensagem de despedida, Marta pediu às torcedoras e torcedores que sigam dando visibilidade para o futebol feminino, mesmo com a eliminação precoce do time treinado por Pia Sundhage no Mundial da Austrália e da Nova Zelândia.
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"Eu quero que as pessoas no nosso Brasil continuem tendo o mesmo entusiasmo que estavam tendo quando começou a Copa, que continuem apoiando. As coisas não acontecem de um dia para o outro", disse a craque brasileira, eleita seis vezes como a melhor jogadora do planeta.
Marta destacou ainda a evolução do futebol feminino como um todo. A própria Jamaica, que eliminou o Brasil, é um exemplo disso: em sua segunda Copa na história, o time avança às oitavas de final sem sofrer gols. Na participação anterior, tinha perdido seus três jogos, tendo sofrido 12 gols no total.
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"A gente está vendo aqui seleções que vinham para a Copa do Mundo e tomavam de 7, 8, 10 e estão jogando de igual para igual com as grandes. Isso mostra que o futebol feminino vem crescendo. Isso mostra que o futebol feminino é um produto que dá lucro e dá prazer de assistir", afirmou.
VIa Brasil de Fato
Edição: Nicolau Soares