Vou sair quebrando. Tô guentando ver sua cara mais não, oreia
- Fala aí, ô Zé dend'água, cê tá bão, sô?
- Tô não, seu burricido. Cê prometeu aquele trem e até agorinha nada, né?
- O disgrama de trem chato. Vô ruma procê. Pera mais um bucado.
- Cê tá me rolando, sô! Vai cagar no mato!
- Deixa de ser trem à toa. Tá difícil ruma isso procê. Cê acha que tudo é fácil, né?
- Oh, disgrama, por que cê prometeu?
- Deixa de ser jacu, sô. Tá quase na mão. Marmota.
- Vou sair quebrando. Tô guentando ver sua cara mais não, oreia.
- Fiadazunha. Pidão. Vô ruma procê.
- Cê é burricido demais!
- Cê que é, trem feio!
- Fala aí, ô Zé dend'água, cê tá bão, sô?
- Tô não, seu burricido. Cê prometeu aquele trem e até agorinha nada, né?
- O disgrama de trem chato. Vô ruma procê. Pera mais um bucado.
- Cê tá me rolando, sô! Vai cagar no mato!
- Deixa de ser trem à toa. Tá difícil ruma isso procê. Cê acha que tudo é fácil, né?
- Oh, disgrama, por que cê prometeu?
- Deixa de ser jacu, sô. Tá quase na mão. Marmota.
- Vou sair quebrando. Tô guentando ver sua cara mais não, oreia.
- Fiadazunha. Pidão. Vô ruma procê.
- Cê é burricido demais!
- Cê que é, trem feio!
Rubinho Giaquinto é músico, escritor e militante do Coletivo Solidariedade Cidadã.
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Leia outras Crônicas de Rubinho Giaquinto em sua coluna no Brasil de Fato MG!
Edição: Elis Almeida