Minas Gerais

Coluna

Crônica | Resenha burricida

Imagem de perfil do Colunistaesd
Imagem ilustrativa - Foto: Freepik
Vou sair quebrando. Tô guentando ver sua cara mais não, oreia

- Fala aí, ô Zé dend'água, cê tá bão, sô?

- Tô não, seu burricido. Cê prometeu aquele trem e até agorinha nada, né?

- O disgrama de trem chato. Vô ruma procê. Pera mais um bucado.

- Cê tá me rolando, sô! Vai cagar no mato!

- Deixa de ser trem à toa. Tá difícil ruma isso procê. Cê acha que tudo é fácil, né?

- Oh, disgrama, por que cê prometeu?

- Deixa de ser jacu, sô. Tá quase na mão. Marmota.

- Vou sair quebrando. Tô guentando ver sua cara mais não, oreia.

- Fiadazunha. Pidão. Vô ruma procê.

- Cê é burricido demais!

- Cê que é, trem feio!

 

 

- Fala aí, ô Zé dend'água, cê tá bão, sô?

- Tô não, seu burricido. Cê prometeu aquele trem e até agorinha nada, né?

- O disgrama de trem chato. Vô ruma procê. Pera mais um bucado.

- Cê tá me rolando, sô! Vai cagar no mato!

- Deixa de ser trem à toa. Tá difícil ruma isso procê. Cê acha que tudo é fácil, né?

- Oh, disgrama, por que cê prometeu?

- Deixa de ser jacu, sô. Tá quase na mão. Marmota.

- Vou sair quebrando. Tô guentando ver sua cara mais não, oreia.

- Fiadazunha. Pidão. Vô ruma procê.

- Cê é burricido demais!

- Cê que é, trem feio!

 

Rubinho Giaquinto é músico, escritor e militante do Coletivo Solidariedade Cidadã.

 

--------------

 

Leia outras Crônicas de Rubinho Giaquinto em sua coluna no Brasil de Fato MG!

 

 

Edição: Elis Almeida