No feriado de 12 de outubro, quando é comemorado o Dia das Crianças, o que muitos pequenos realmente querem é um momento para se divertir com a família e com os amigos. Em Belo Horizonte, um passeio ao Parque Municipal Américo Renné Giannetti pode ser uma das melhores opções de lazer.
Querido pelas crianças e localizado no coração do Centro da capital mineira, o parque completou 126 anos, no dia 26 de setembro. Com mais de 180 mil metros quadrados, as famílias encontram gratuitamente diversas espécies de plantas, nascentes, animais silvestres, uma lagoa e uma paisagem considerada uma das mais bonitas da cidade.
Para o público infantil, o parque também conta com um parquinho com brinquedos gratuitos, como balanços, castelos e gangorras. Para as crianças que gostam de um pouco mais de adrenalina, existem 21 brinquedos elétricos, que funcionam de quinta-feira a domingo, com ingressos por apenas R$ 3,30. Entre as opções preferidas, estão a tradicional roda gigante, o carrinho bate-bate e o minhocão.
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Júlia Dias, de 7 anos, adora passear no parque municipal. Ela conta que, além do balanço, que é o seu brinquedo favorito, o que ela mais gosta são a área verde e as flores espalhadas pelos jardins.
“Aqui tem muitas árvores e flores. Nesta semana, minha tia me convidou para vir e eu gosto. Às vezes, eu venho também nos fins de semana”, conta a menina.
O parque
O belorizontino Elias Gomes, que trabalha como garçom, conta que o Parque Municipal Américo Renné Giannetti é marcante durante toda a sua trajetória como morador da capital mineira. Quando era criança, ia frequentemente ao parque com a família. Agora, é ele quem traz a filha, que tem a mesma idade de Júlia.
“A importância do parque para mim, atualmente, é por conta da minha filha. É um lugar bacana para ela brincar, se divertir, socializar com outras crianças. Também é importante para a gente fazer um piquenique, passear. Aos domingos, já saímos da feira e vamos ao parque”, explica Elias.
“Eu trabalhei muito tempo no Centro da cidade. Então, às vezes passava pelo parque no horário de almoço para relaxar. Desde criança, eu frequento o parque. Antigamente, os brinquedos eram de madeira. Agora, está tudo mais moderno”, complementa o garçom.
A técnica de enfermagem Kelly Pereira, de 44 anos, também conta que visita o parque desde a infância. Para ela, a localização central, permite que pessoas de diferentes regiões de Belo Horizonte tenham uma boa opção de lazer gratuito.
“O parque é acessível para todos, que se divertem e descansam. É onde nós podemos ter uma área de lazer junto da família”, explica.
Muitos trabalhadores
Para o parque manter seu funcionamento, existem centenas de trabalhadores mobilizados. Além da administração, eles cuidam da segurança, operação dos brinquedos, limpeza e alimentação, entre outras tarefas.
Dos 126 anos do parque, Márcia de Fátima Barbosa, conhecida como Márcia Preta, trabalha no local há 60 anos. Ela relata que, ao longo desse período, o parque mudou muito, mas manteve uma de suas principais características: a vasta vegetação, que ameniza o clima e faz a área verde ser conhecida como o “pulmão da cidade”.
“O parque municipal é tudo para mim. Para começar, ele é pulmão de Belo Horizonte. Aqui se respira ar puro. E, desses 126 anos, quase a metade estou aqui dentro. Eu comecei a trabalhar aqui como bilheteira nos brinquedos, depois fui laranjeira [trabalhadora da limpeza] e, atualmente, sou pipoqueira. Antes, o chão era bruto, não tinha asfalto”, relembra Márcia.
Uma das portarias do parque fica na Avenida Afonso Pena, número 1377, no Centro. Atualmente, o funcionamento é de terça-feira a sábado, das 7h às 21h, e aos domingos das 7h às 17h. No feriado de 12 de outubro, o parque fica aberto das 7h às 17h.
Edição: Larissa Costa