Nos últimos dias, a população da capital mineira tem se surpreendido com o município batendo seus próprios recordes de temperatura, devido às ondas de calor. O que nem todos sabem é que, na última semana, no dia 6 de novembro, a Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) rejeitou um projeto de lei (PL) que tinha o objetivo de minimizar os impactos do aquecimento global.

O PL 270/2022 tinha o objetivo de instituir a Política Municipal de Enfrentamento das Mudanças Climáticas e de Melhoria da Qualidade do Ar e, para isso, reunia um conjunto de proposições voltadas para a redução da emissão de gases que intensificam o efeito estufa.

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Porém, a proposta não foi para frente. Para ser aprovado, o PL precisava de pelo menos 28 vereadores favoráveis. Com um voto contrário e 12 abstenções, ele foi rejeitado pela CMBH.

O vereador Bruno Pedralva (PT) lamentou o desfecho e avaliou que a não inserção de Belo Horizonte no conjunto de ações, que têm sido estimuladas pelo governo federal, sob a direção de Lula (PT), é consequência das disputas políticas que colocam as necessidades da população em segundo plano.

“É vergonhoso. A gente mais uma vez reforça: as disputas políticas não podem passar por cima dos interesses do povo. A terra não é da esquerda, não é da direita e nem da Câmara Municipal”, avaliou.

Todos os vereadores do Novo, partido do atual governador de Minas Gerais, Romeu Zema, se abstiveram na votação.

Saiba quem foi o vereador que votou contra e os que se abstiveram:

Voto contrário:

Ciro Pereira (PTB)

Abstenções:

Bráulio Lara (Novo)

Cleiton Xavier (PMN)

Fernanda Altoé (Novo)

Fernando Luiz (PSD)

Gilson Guimarães (Rede)

Henrique Braga (PSDB)

Irlan Melo (Patriota)

Jorge Santos (Republicanos)

Loíde Gonçalves (Podemos)

Marcela Trópia (Novo)

Ramon Bibiano (PSD)

Sérgio Fernando Pinho Tavares (PL).

Vereadores faltantes:

Reinaldo Gomes Preto (MDB)

Wanderley Porto (Patriota)

Edição: Larissa Costa